Grupos sociais respaldam governo do Equador
Representantes de 40 organizações sociais de Azuay, província andina do Equador, comunicaram seu apoio ao Governo da Revolução Cidadã e ao presidente do país, Rafael Correa.
Publicado 11/08/2015 12:25
Na mensagem publicada em meios digitais, o grupo apoiou o processo de diálogo nacional impulsionado por Correa, rechaçou a greve nacional convocada pela oposição para o dia 13 de agosto e anunciou uma vigília permanente com o objetivo de defender a democracia.
"Assumimos a expressão da voz genuína do povo organizado e dono de seu destino e refutamos que os representantes da partidocracia no Equador pretendam falar pelas grandes maiorias", indicou a nota divulgada no portal El Ciudadano.
Os signatários – entre os quais se destacam setores de afro-equatorianos, camponeses e indígenas – validaram as políticas executadas por Correa em benefício dos mais pobres.
Asseguraram que participarão no Diálogo pela Igualdade e Justiça promovido pelo governo e pediram à oposição para deixar a hostilidade e se somar ao debate nacional por um país melhor.
O Secretário Nacional de Planejamento Estratégico, Pabel Muñoz, explicou recentemente que 8.792 mil pessoas, 995 organizações e 840 Governos Autônomos Descentralizados participaram nas mesas de trabalho organizadas pela entidade encarregada de desenvolver os diálogos.
Em uma entrevista com a emissora Habla Ecuador, Muñoz esclareceu que junto à população existe o desejo de manter os avanços alcançados nestes oito anos de Revolução Cidadã em temas como a redução da pobreza, o aumento da produção, investimento público e privado.
A convocação em massa ao diálogo nacional começou em junho após a apresentação dos projetos sobre as leis de heranças e mais-valia, supostos desencadeadores de marchas violentas a cargo dos opositores. Apesar da retirada temporária dessas iniciativas para manter a paz no Equador e do chamado oficial ao diálogo, os grupos opositores ao governo continuam esquentando as ruas e incitando à desobediência da população.