República Dominicana sugere experiência migratória ao Brasil  

Na reunião, foi abordado a saída da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), coordenada pelo Brasil, e a questão dos refugiados daquele país.

Alexandro Zarzuela falou da reforma migratória desenvolvida pelo governo dominicano e sugeriu que a experiência poderia ser aplicada no Brasil. A nova legislação acerca do tema “pretende garantir direitos sociais e regularizar a documentação de imigrantes. Mais de 350 mil pessoas serão beneficiadas”, afirmou o diplomata.

Jô Moraes avaliou que o assunto deveria ser tratado em reunião da Subcomissão Permanente sobre Migração e sugeriu a participação de outros órgãos – como a secretaria de Direitos Humanos e o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR-Brasil) – para o desenvolvimento de uma pauta conjunta com a República Dominicana.

Relação excelente

Zarzuela classificou como “excelente” o relacionamento com o Brasil, destacando a parceria nas áreas social e cultural, que já ocorrem, e apontou uma agenda comum em outros campos que deverá ser intensificada a partir do momento em que entrarem em vigor outros nove projetos de cooperações bilaterais, já assinados. O embaixador antecipou que o próximo será na área de transportes aéreos.

O deputado Átila Lins (PSD-AM), também presente ao encontro, destacou o turismo como um ponto alto na República Dominicana. O embaixador destacou como ‘turismo acessível’, conceito que abarca a inclusão de pessoas com necessidades especiais – e dispôs-se a trabalhar o assunto com a secretaria de apoio à área internacional.