Derly sugere debate para acabar com violência nos estádios 

O deputado João Derly (PCdoB-RS) comunica a realização de audiência pública, na Comissão do Esporte da Câmara que debaterá a violência nos estádios e no futebol. Autor do requerimento, o deputado afirma que propôs uma série de nomes que estudam o assunto “para que possamos ter as mais diversas opiniões na busca de soluções para esse problema que afasta as famílias dos estádios. Coibir a violência é lutar por um futebol melhor”, assegura. 

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A violência envolvendo torcidas de futebol é um problema recorrente em várias partes do mundo e uma chaga aberta no futebol brasileiro, avalia o parlamentar, para quem “Brasil está entre os países com mais mortes relacionadas ao futebol comprovada por inquérito policial.”

Segundo Derly, cada vez mais os episódios de violência nos estádios ganham importância na discussão nacional em razão do crescimento dos casos, destacando que este ano já foram registradas duas mortes.

“A busca de soluções para o problema envolve todas as esferas do estado brasileiro, mas se nem as causas da violência são unânimes, tampouco as alternativas são pacificas entre torcedores, dirigentes, autoridades e especialistas no tema”, diz o deputado ao propor o debate, explicando que “em virtude da grande divergência a respeito das causas e das soluções para o combater a violência, urge a esta Casa promover o debate profundo e sério, contemplando as mais diversas visões da questão, buscando o máximo de convergência e resoluções para este problema que persiste.”

Para debater o assunto, Derly sugeriu os nomes de Ailton Alfredo de Souza, Juiz de Direito em Recife (PE); André Azevedo, presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg); Mauricio Murad, doutor em Sociologia, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.; Marco Aurélio Klein, presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e Paulo Sergio de Castilho, promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Do Portal Vermelho
De Brasília, Márcia Xavier