Compromisso com o Brasil? FHC reafirma o coro do quanto pior melhor

Mantendo o papel de orientador golpista, o tucano Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado neste domingo (5), no Estado de S. Paulo, reafirma a defesa da política do quanto pior melhor.

Fernando Henrique Cardoso (FHC)

O ex-presidente diz que “há pouco a esperar” do governo “mesmo quando, movido pelas circunstâncias, tenta corrigir os rumos”.

O tucano afirma que as “oposições devem começar a desenhar outro percurso na economia e na política” e aproveita para criticar o que chama de “vozes por um 'diálogo' entre oposições e governo".

Apesar de tentar demonstrar unidade, o tucano revela em seu artigo intitulado “Oposição e Reconstrução”, que a direita e seus aliados ainda buscam uma direção para assegurar o golpe contra o governo Dilma. Para isso, tenta se basear no golpismo do passado para desenhar seus intentos.

“Em crises anteriores as forças opostas ao governo estavam organizadas, tinham objetivos definidos. Foi assim com a queda de Getúlio em 1945, quando a vitória dos Aliados impunha a democracia; idem na segunda queda de Getúlio, quando seus opositores temiam a instauração da "República sindicalista"; o parlamentarismo, igualmente, serviu de esparadrapo para que Jango pudesse tomar posse; em 1964 as "marchas das famílias pela liberdade" aglutinaram as forças políticas aos militares contra o populismo presidencial e, posteriormente, entregaram-se a práticas autoritárias; deu-se o mesmo, por fim, quando a frente de oposição, liderada pelo PMDB, em aliança com dissidentes da antiga Arena, pôs fim ao regime criado em 1964”, disse ele

Contando com o apoio da grande mídia, FHC aposta suas fichas nos atos de rua e também endossou o coro contrário a reforma política com fim do financiamento empresarial de campanha. Para o tucano, deve haver apenas tetos para os doadores privados.

Do Portal Vermelho, com informações do Estadão