China promete reformas em sistemas de educação, saúde e jurídico

As autoridades centrais chinesas elaboraram na quarta-feira (1º/4) os planos para apoiar professores rurais, inspecionar hospitais públicos e melhorar supervisão pública dos casos em tribunais.

Xi Jinping Randômica - Xinhua

Os planos foram adotados na 11ª reunião do grupo dirigente central para aprofundar as reformas gerais. Durante o encontro, o presidente chinês, Xi Jinping, chefe do grupo, apelou às autoridades para “mostrarem a coragem” necessária.

A reunião aprovou o plano para apoiar professores rurais nos próximos cinco anos e orientações sobre a reforma dos hospitais públicos urbanos.

Os membros do grupo na reunião indicaram que a educação nas áreas remotas e pobres das regiões central e oeste do país é o elo mais fraco da modernização do país.

Segundo um comunicado divulgado após a reunião, é crucial que cada criança receba a educação igual para que a pobreza não continue nas próximas gerações.

As maneiras para aumentar o número de bons professores nas áreas pobres incluem a melhoria da sensibilização política e moral dos professores, aumento de suas remunerações, e estimulação para que professores urbanos trabalhem nas escolas rurais.

Para uma reforma mais profunda nos hospitais públicos nas cidades, os membros do grupo concordaram que esses hospitais devem ser operados para o bem-estar público, ao invés de procurar lucros e que os serviços devem ser acessíveis, iguais e benéficos para o povo.
Eles acreditam que é necessária uma melhor administração de assistência médica, especialmente nas áreas de seguros médicos e de remuneração dos trabalhadores em saúde pública.

A reunião também adotou um plano piloto sobre a supervisão do sistema jurado do povo, segundo qual os supervisores são selecionados e empregados pelos tribunais para ajudar escrutinar as decisões dos juízes.

Como uma parte importante da democracia socialista, o sistema deve ser reformado em uma tentativa de promover a democracia judicial e a igualdade, disse o comunicado, que explicou que a reforma deve focalizar o aprimoramento da independência nas seleções de juízes e expandir suas participações nos julgamentos.

Fonte: Diário do Povo