Contra o golpe, Alagoas vai às ruas e reúne mais de mil pessoas

 

 O dia ensolarado do sábado 13, começou bem cedo para os movimentos sociais que, com garra enfrentou às ameaças de chuva e ergueu suas bandeiras.

A concentração foi na Praça Sinimbú, importante por ser característica das lutas sociais. Nela estavam acampados os movimentos Via do Trabalho e MST.

As pautas da manifestação que levou às ruas, pouco mais de mil pessoas, são a defesa da Petrobrás, a defesa do mandato constitucional da Presidente Dilma, contra o golpe e pela Reforma Política.

Convocado pelas centrais sindicais CTB e CUT e as entidades estudantis UNE, UBES e AESA, e com apoio dos partidos PCdoB, PT e PCR, a manifestação percorreu o centro da capital até a Assembléia Legislativa, onde a chuva batizou o dia.

“O voto deve ser soberano”, disse Sinval Costa, presidente da CTB-AL que defendendo a bandeira contrária ao golpe, ressaltou a importância de garantir as conquistas democráticas, assim como defender a engenharia nacional: "Precisamos destacar a necessidade da consolidação da democracia. Somos contra a corrupção da Petrobras, mas não podemos deixar que a empresa seja prejudicada".

Para o presidente da UJS em Alagoas, “esse é o momento de se unir a favor do Brasil”, disse Dário Rosalvo sobre a importância de que façam parte da manifestação em defesa da democracia, mesmo aqueles que não votaram em Dilma.

Preocupado com repercussões negativas sobre a mobilização para o dia 13, o Diretor da UNE em Alagoas, Thiago Souza disse que “essa não é uma manifestação apenas convocada em resposta ao domingo 15, mas sim, é uma mobilização diária, pois todos os dias estamos prontos para sair às ruas e defender o caráter democrático do país”.

É importante destacar que também construíram o ato, o MST, o MTL, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro), o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho (Sindprev), a União dos Negros pela Igualdade (Unegro) e a Central de Movimentos Populares em Alagoas (CPM/AL).

Por Mariana Moura