China não muda política monetária 

O presidente do Banco Popular da China, banco central do país, Zhou Xiaochuan, afirmou na quinta-feira (12), em Pequim, que é moderado o crescimento da oferta monetária ampla. "A China vai continuar aplicando a política monetária prudente, com o uso flexível de instrumentos monetários e manterá a liquidez 'moderada' para atingir um crescimento razoável nos créditos e no financiamento social", disse.

Trabalhadora de banco da China

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ponderou no relatório de trabalho do governo que a meta de aumento da oferta monetária para 2015 será de cerca de 12%, menor do que a cifra dos anos anteriores. “No entanto, o valor poderá ser ligeiramente maior, conforme as necessidades de desenvolvimento econômico no processo de implementação”, acrescentou o premiê.

Sobre as operações financeiras na internet, Zhou Xiaochuan declarou que o governo chinês tem apoiado o desenvolvimento do setor, mas destacou um monitoramento moderado.

Segundo o vice-presidente do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, o governo chinês encoraja o desenvolvimento inovador das operações financeiras na internet e está elaborando um regulamento de monitoramento específico nessa área.

Orçamento

A 3ª sessão plenária da 12ª Assembleia Popular Nacional (APN) aprovou nesta quinta-feira (12) o relatório sobre o plano orçamental para 2015, entregue pela Comissão Financeira e Econômica da APN.

Segundo o relatório, o projeto de orçamento para 2015 apresentado pelo Conselho de Estado reflete o trabalho do governo central, marcado pela busca de estabilidade e progresso.

O projeto do gabinete chinês definiu as receitas do orçamento público nacional em 2015 para o valor de 15,4 trilhões de iuanes, um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. A meta das despesas foi marcada para 17,2 trilhões de iuanes, um aumento de 10,6% em comparação ao resultado de 2014.

Para a Comissão Financeira e Econômica da APN, o orçamento para 2015 é um implemento das diretrizes do desenvolvimento econômico e social do país. Neste ano, a China vai continuar implementando uma política fiscal ativa, aprofundando a reforma tributária, reforçando a administração das dívidas, além de garantir o nível da vida da população.

Fonte: Diário do Povo e Rádio China Internacional