Comitê Estadual SP apresenta plano de ação para 2015

 No último final de semana, o Comitê Estadual do PCdoB de São Paulo realizou no auditório Paulo Kobayashi – na Assembleia Legislativa – a 6ª reunião da direção. Quadros e dirigentes de várias cidades do Estado estiveram presentes, além do presidente nacional do partido, Renato Rabelo que apresentou a conjuntura nacional política e econômica do momento.

renato

Renato falou sobre as dificuldades do enfrentamento ao discurso hegemônico da mídia que aumentou sua ofensiva contra Dilma diante da iminente possibilidade de em 2018 se deparar com a candidatura de Lula. “Temos que atravessar essa fase que chamamos de “fase de esclarecimento”, é uma onda que temos que fazer para esclarecer o povo sobre a desinformação promovida pela mídia”.

Presidente Rabelo também fez um resgate histórico das tentativas de golpe por forças reacionárias, de Getúlio a Goulart , o que resultou em mais de 20 anos de ditadura militar e questionou: “é uma história que pagamos com sangue, porque quantos morreram em nosso partido, para mostrar a convicção na luta pela democracia e liberdade?.”

E ainda afirmou: “estou falando isso, porque a coisa mais importante é tirar lições da história. Quem não consegue fazer isso, não entende nada. Por isso que nós comunistas não podemos cometer erros”.

Renato também abordou a crise mundial do capitalismo, a influência do imperialismo no agravar do golpismo nos países de esquerda da América do Sul e o papel do governo diante desses obstáculos e da ofensiva da oposição contra a Petrobrás. "o sistema energético que temos um potencial enorme e de investimento, a Petrobras começa a produzir 700 mil barris só do Pré-Sal, tirando o mundo Árabe, a Petrobrás é a maior petroleira do mundo hoje, por isso que eles estão cobiçando, querem esquartejar, como disse o Serra, querem dividir e privatizar parte por parte".

Sobre o apontamento do governo para a taxação de grandes fortunas: “As medidas que vão onerar o chamado andar de cima, que são os setores que possuem mais riquezas, o governo já está trabalhando. O governo tem que fazer um projeto de taxação de riqueza viável, porque senão, uma coisa que era importante já nasce morta. Todas essas tributações de grandes riquezas e heranças, nunca passou no congresso nacional, então temos que fazer com cuidado para ver se passa.”

Abordou também as dificuldades da correlação de força em busca da governabilidade. “A presidenta é minoria, se fosse parlamentarismo teríamos que chamar outra eleição, mas é presidencialismo, é preciso repactuar. Para fazer a contraofensiva temos que saber o papel e o lugar de cada um, da presidenta Dilma e do Lula e das alianças. O papel da presidenta é de construir uma maioria para governar”.

A direção do Partido Comunista do Brasil apresentou um plano de ação para 2015 com tarefas, metas e responsabilidades e incorporou ao secretariado: Rodrigo de Carvalho, Secretário de Assuntos Institucionais e Julia Roland, Departamento de Quadros.

Como ressaltou Renato Rabelo, é nas adversidades que os comunistas crescem e sobre essa perspectiva, o Comitê Estadual apresenta as resoluções políticas e convoca a militância para enfrentar o golpismo nas ruas:

Leia a íntegra do documento:

Plano de Ação do PCdoB-SP 2015

1- A crise do capitalismo continua em agravamento. As nações centrais fazem grande esforço de jogá-la nas costas dos países em desenvolvimento, através da guerra cambial e do rebaixamento do preço de commodities. Neste contexto, o Brasil é duramente atingido e sofre pesadas consequências.

2- Vivemos um quadro político nacional de elevada tensão e polarização. Mesmo derrotados nas urnas, os setores oposicionistas atuam abertamente no sentido de interromper o quarto mandato do campo popular. Todo o sistema oposicionista (partidos, mídia, judiciário) agem deliberadamente seduzidos pela possibilidade de impor o impedimento à presidenta Dilma;

3- O campo governista convive, neste breve tempo de existência do segundo mandato de Dilma, com uma conjunção muito grande de fatores extremamente negativos: crise internacional acossando o país; crise na Petrobrás; dificuldades na área energética; anúncio de medidas que atingem o interesse dos trabalhadores; inflação; desarticulação da base de apoio no Congresso; derrota na eleição da mesa da Câmara; falta de coesão do PT e dos aliados em torno do rumo a tomar; entre outros fatores.

4- Tudo isso somado a uma pregação midiática de que o país está a se desmanchar cria preocupante descrédito da população em relação à política e aos governantes, abrindo espaço para flertes golpistas e para ações de aventureiros que ameaçam a estabilidade em termos democráticos;

5- O PCdoB atua intensamente para garantir a estabilidade do governo Dilma, buscando coesionar as forças que o sustentam em torno dos compromissos assumidos abertamente em campanha: realização dos ajustes necessários para enfrentar a crise sem mexer nas conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, procurando abrir caminho para uma retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social. Neste sentido, devemos atuar abertamente em defesa da democracia e da legalidade, da Petrobras, da reforma política democrática e dos direitos dos trabalhadores.

6- Apesar do desejo manifesto da presidenta Dilma de seguir fiel a esses compromissos, as primeiras medidas não revelam um rumo consistente e minimamente consensual para o enfrentamento necessário. A receita de “austeridade”, pregada no mundo inteiro pelos viúvos do modelo neoliberal tem obtido efeito desastrosos onde é aplicada. No entanto, o quadro internacional exige medidas anti-crise. É um dos desafios centrais para nosso campo construir um programa de enfrentamento da crise que revele eficácia e ao mesmo tempo sintonia com o programa político que foi aprovado com a eleição da Presidenta.

7- É dever de primeira ordem rechaçar os planos golpistas, as tentativas de desestabilização da presidenta e a tentativa de seu afastamento.

8- O tema da Reforma Política assume rapidamente centralidade. Diferente de nosso desejo, que seria usar a reforma para reforçar o caráter democrático de nosso sistema eleitoral, os indícios são de uma Reforma regressiva, que acabe com coligação, estabeleça cláusula de barreira, etc. É preciso atenção máxima a esse debate que pode atingir drasticamente o Partido e sua perspectiva imediata e futura. É preciso persistir na articulação das entidades e movimentos, liderada pela OAB nacional na luta por uma reforma política democrática. Tema central para nós é o fim do financiamento privado, ao nosso ver uma alavanca para a existência de corrupção, e a definição de financiamento público das eleições.

9- Diante desses desafios que marcarão o ano de 2015 e o período subsequente, o Comitê Central do Partido decidiu convocar a Conferencia Nacional para os dias 30 e 31 de maio deste ano, para posicionar o Partido e afirmar os elementos de sua identidade neste quadro. Em São Paulo devemos valorizar intensamente este momento, contribuindo na elaboração e no debate da temática. Desde já decidimos que realizaremos uma reunião ampliada da Direção Estadual para debate exclusivo do tema. Outras iniciativas em âmbito estadual e nos municípios devem ser tomadas no mesmo sentido.

10- Precisamos dar especial atenção à articulação e às lutas dos movimentos sociais, que precisam assumir protagonismo político dentro deste quadro de crise, não somente na defesa de suas justas bandeiras, mas centralmente na defesa da democracia, da Petrobras e da reforma política democrática.

11- São Paulo. Também no Estado o quadro político é de instabilidade e incertezas. A onda de ceticismo também atinge em cheio o governo do Estado e administrações municipais. No que pese a vitória nas urnas, é claro o desgaste do chamado modo tucano de governar, desgaste este que só não é maior devido a ampla complacência do sistema midiático para com o governador Alckmin. O escândalo das licitações no Metrô e a notória lentidão na entrega das obras; o péssimo desempenho na área educacional; a constante crise na área de segurança pública; a grave situação das Universidades Públicas; as recentes demissões na Sabesp, entre outros fatos, revelam que o tucanato já não consegue sustentar uma imagem de competência administrativa.

12- O elemento de maior tensão é a crise hídrica que, além de maltratar boa parte da população, gerar incontáveis prejuízos para a produção industrial e agrícola, paralisa o comércio e debilita o funcionamento normal de escolas e outras instituições.

13- A crise hídrica é agravada pela baixa intensidade de chuva do último período, mas não é ela sua responsável. A sucessão de governos do PSDB foi incapaz de realizar as obras e tomar medidas que evitassem o colapso que se avizinha. Basta dizer que mais de 30% da água captada se perde na estrutura de distribuição, o que revela um descalabro em sua manutenção. O governador Alckmin negou durante toda a campanha pela reeleição a gravidade da situação, enquanto colocava o governo para já realizar racionamento seletivo, penalizando como sempre as regiões mais populares da periferia. Mesmo passadas as eleições o governo continua numa atitude pouco transparente acerca da dramaticidade do quadro e, principalmente, das medidas que efetivamente já foram tomadas e as que estão em estudo. Estas atitudes geram grande revolta e insegurança em toda a população.

14- Assim, é nosso dever responsabilizar claramente Alckmin e seu governo pela grave crise que estamos vivendo. É preciso também exigir transparência no trato da situação: a sociedade tem o direito de saber o que está sendo efetivamente feito e quais são as medidas em estudo.

15- A batalha eleitoral do ano passado, revelou, entre outras coisas, que há uma fragmentação muito grande no campo oposicionista no Estado e, principalmente, que há fragilidade no entendimento da realidade de São Paulo, o que se desdobra na ausência de um projeto alternativo consistente.

16- Para buscar superar esta dispersão, o Partido deve buscar constituir uma frente política e social no Estado, que possa debater os problemas e produzir propostas. Esta frente deve ser composta por partidos políticos, entidades do movimento social e personalidades.

17- O PCdoB está chamado a contribuir de maneira mais decidida no diagnóstico e nos prognósticos em relação à realidade paulista. Neste sentido, devemos constituir um sistema de estudos e debates sobre São Paulo que envolva a Fundação Maurício Grabois, a liderança do Partido na Alesp, nossa comunicação e outras estruturas partidárias para enfrentar essa necessidade que se impõe.

18- Papel importante deverá jogar nossa bancada na Alesp. O quadro no legislativo estadual ficou ainda mais hegemonizado pelas forças ligadas ao governador e com um perfil ainda mais conservador. Nossos deputados Leci Brandão e Átila Jacomussi devem atuar com plena sintonia e sinergia com o Partido. Nossos posicionamentos no parlamento serão tomados sempre resguardando a nossa independência, em diálogo com todas as forças, resguardando claramente nossa posição de oposição consequente. A mesma sinergia deve ser buscada com nossos vereadores.

19- Eleições 2016. Desde já está em curso a preparação da disputa eleitoral de 2016. Mesmo com a existência da instabilidade anteriormente registrada, agravada com a possibilidade de mudança de regras através da chamada Reforma Política, devemos buscar realizar os movimentos nos municípios que nos posicionem no debate das disputas das prefeituras e realizar esforço decisivo na busca de novas filiações e de organização de nossas chapas próprias de vereadores. Diante da ameaça aberta de fim das coligações, devemos nos empenhar em todos os municípios para constituir chapas próprias para vereadores. A batalha eleitoral de 2016 tem uma fase decisiva que é o prazo de novas filiações que vai somente até o fim de setembro. Esse não pode ser um processo espontâneo: deve ser debatido e conduzido intensamente pela direção partidária nos municípios tendo como marca a busca de ampliação da força política e social do Partido através de novas filiações que venham reforçar nossa capacidade de intervenção. É preciso registrar que, dentre estas filiações, devemos nos atentar para a necessidade de filiarmos mulheres, visando não só o cumprimento da cota legal, mas como forma de impulsionar a conquista de mais mandatos femininos no estado.

20- O Partido pretende lançar um grande número de candidaturas aos cargos majoritários em 2016. O ponto de partida é a busca da reeleição nas quatro prefeituras que dirigimos, com especial destaque para Jundiaí; e a disputa da capital paulista. Precisamos tirar consequências eleitorais em municípios em que lideranças nossas tiveram expressivas votações, como são os casos de Mauá, Várzea Paulista, Paulínia, Boituva, Cruzeiro, Tupã, Batatais, Americana, Jaguariúna, entre outras.

21- Em termos de vereadores buscaremos a reeleição dos atuais, a conquista de cadeiras nos municípios grandes em que não temos presença na Câmara e a ampliação de nossa presença no legislativo municipal em todo o estado.

22- Estruturação Partidária. No último período o Partido ampliou sua presença política e organizativa no estado, iniciando processo de superação de debilidades em regiões como o Vale do Paraíba e baixada. O quadro de estruturação do Partido é bastante diversificado pelos municípios.

23- Chama a atenção, no entanto que na Capital e nos 25 maiores municípios, no que pese termos presença, com gradações diferentes, muitas vezes não temos claramente um projeto político estruturante, direções com funcionamento regular e um sistema organizativo que dê conta de envolver o conjunto dos militantes e que possibilite nossa ação organizada e nosso crescimento.

24- É preciso realizar no âmbito dos municípios um debate mais nítido do projeto político do Partido, de suas linhas de acumulação, do reforço de suas direções e de medidas para o pleno envolvimento da militância e dos filiados na consecução dos objetivos partidários. A prioridade da direção estadual deve se voltar fortemente para enfrentar estes desafios na Capital e nos 25 maiores municípios. Ao mesmo tempo que deve também tomar medidas extensivas, que permita que nas demais cidades também cheguem as orientações.

25- Neste ano teremos a Conferência Estadual do Partido, antecedida pela realização das conferências municipais. É um momento decisivo para cumprir os desafios acima expostos, envolvendo o máximo possível dos militantes e filiados.

26- Neste sentido, é desafio da direção estadual produzir uma síntese de nossa política de estruturação partidária para apresentarmos amplamente. Síntese esta que deve contribuir para superar certa concentração de responsabilidades e espontaneísmo, que deve levar em conta as formulações nacionais e todas as experiências positivas e negativas no estado.

27- À luz dessa formulação devemos passar em revista todo o sistema organizativo do Partido no estado: Comitê Estadual e seus órgãos, macro-regiões, municipais, distritais e bases. Com base nesta avaliação devemos produzir um Plano de Estruturação partidária que explicite concepção, prioridades, metas e responsabilidades.

28- A capital merece atenção especial. Assim como acontece em outros estados, temos enfrentado estagnação e reveses na principal cidade do país. Estamos falando de um universo que passou por mudanças profundas no último período, mudanças estas que não conseguimos ainda compreender na sua inteireza e principalmente, em relação as quais não conseguimos atualizar nosso posicionamento, renovar nossos desafios, conseguindo com isso firmarmos nossa identidade.

29- As 25 cidades com mais de 200 mil eleitores devem ter acompanhamento permanente, com responsabilidades definidas entre os membros do secretariado, da CPE e do Comitê Estadual, para que possamos ter ação indutora do ponto de vista político e de estruturação partidária. Dentre elas devemos dar destaque aos 8 municípios que tem mais de 500 mil habitantes (além da capital, Guarulhos, Campinas, Osasco, S.B.C, Sto André, S. J. Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba)

30- Especial atenção deve ser dada à estruturação e condução de nosso mandato de Deputado Federal e de nossos estaduais, visando maior sinergia de esforços Partido/mandatos. Também devemos criar esta sintonia com os mandatos de vereadores.

31- É preciso ativar e impulsionar o departamento de quadros; montar arquivo compartilhado da realidade dos municípios; preparar um plano de realização da Conferência Estadual; realizar campanha de filiação ampla; enfrentar problemas graves de direções municipais.

32- Comunicação. Perseguir dois objetivos centrais: dialogar com amplas parcelas da população, divulgando posicionamento do Partido e de suas lideranças; informar e debater com nosso público interno – direções, militantes, filiados. Utilizar a comunicação para reforçar a identidade dos comunistas nas suas principais áreas de atuação: social, institucional e luta de ideias.

33- Formação. Do ponto de vista extensivo garantir a todo o Partido acesso e conhecimento de nosso Programa Socialista e, de modo intensivo, ajudar na formação de nossos dirigentes e militantes nos diversos níveis do sistema de formação estabelecido pela escola nacional. Trabalhar mais com os instrumentos de propaganda partidários como a Revista Princípios, e os periódicos contendo análises, resoluções e seminários acerca da realidade do país e do Partido.

34- Finanças. Objetivo central deve ser a ampliação das receitas, já que os gastos estão já a bastante tempo no piso. A ampliação envolve três movimentos essenciais: ampliação e fidelização anual das contribuições de participantes de funções públicas; campanha de ampliação de adesão ao Sincom; realização de campanhas específicas de arrecadação de recursos.

35- Juventude. Objetivo central é dar ênfase no objetivo da ampliação da influência de massa efetiva do movimento, tanto em termos da UJS, quanto no movimento estudantil e demais áreas de atuação.

36- Movimentos sociais. Articular as diversas frentes através do Fórum Estadual dos Movimentos Sociais. Estimular debate e planejamento das frentes sempre com ênfase na abordagem e organização de parcelas mais amplas do povo.

37- Fundação Maurício Grabois. Perseguir o objetivo de mobilizar nossa capacidade teórica para os embates em torno dos desafios nacionais; liderar movimento de estudo e formulação acerca da realidade paulista.

38- Institucional- A Secretaria de Relações Institucionais tem como tarefas principais: a) o acompanhamento e orientação das bancadas estadual e municipais, prefeitos e prefeitas, vices e secretarias e espaços de participação em governos e b) articulação e aproximação desses espaços institucionais com vistas a construção e crescimento do PCdoB.

39- Sindical – É preciso ter um plano que vise a consolidação de nossa presença (com extensão e enraizamento) em categorias que participamos do sindicato e que aponte prioridades de nossa construção em categorias que não temos participação na entidade, mas são estratégicas.
40- Mulheres – Em sintonia com a política nacional do Partido, persistir num movimento partidário de valorização do papel político e militante das mulheres internamente e na sociedade, visando o empoderamento. Necessitamos fortalecer a UBM.

41- Secretaria de Igualdade Racial – a luta pela promoção da igualdade racial e o combate ao racismo, tem ganhado espaço importante de compreensão por parte das direções do PCdoB, a partir da criação da Secretaria Nacional, e Estadual em São Paulo. Carecemos de uma orientação mais elabora e um plano de ação mais sistematizado.

42- Conclusão – Para a aplicação destas diretrizes e das tarefas, planos e metas se faz imprescindível a participação plena e o comprometimento de toda a direção estadual e suas comissões, assim com a mobilização das macros, dos municipais, distritais e de toda a militância.

TAREFAS, PLANOS, METAS E RESPONSABILIDADES

Nacional

1. Realizar debates sobre projeto econômico com o conteúdo registrado na resolução – Responsabilidade: vice-presidência e FMG – prazo março

2. Responder ás ações de caráter golpista. Responsabilidade: presidência

3. Definir orientação precisa sobre reforma política. Responsabilidade: presidência e vice.

4. A preparação para a Conferência Nacional de Partido: Responsabilidade: vice e organização – prazo março

São Paulo

1. Acompanhamento dos desdobramentos da crise hídrica. Responsabilidade: Movimentos Sociais e Capital. Buscar dar destaque ao papel que o Sintaema pode jogar.

2. Articulação da frente política e social no Estado: Responsabilidade: presidência – prazo março

3. Formulação sobre a realidade paulista: Responsabilidade: Fundação e Institucional – prazo agosto

Eleições

1. Plano de filiação com fins eleitorais. Responsabilidade – presidência, vice e organização – prazo formulação – março – prazo aplicação – setembro

2. Acompanhamento eleições majoritárias prioritárias- Jundiaí e São Paulo – presidência e vice

3. Levantamento da realidade eleitoral inicial nos municípios prioritários – Responsabilidade: Organização e Institucional

Estruturação

1. Formulação de projeto na capital e nos 26 municípios prioritários – responsabilidade CPE. Prazo – até julho

2. Lista da divisão de acompanhamento da capital e 26 municípios pela direção – responsabilidade Organização e vice – prazo – março

3. Plano de estruturação e acompanhamento das macros pela CPE – responsabilidade Organização e vice. Prazo março

4. Plano de realização da Conferência Estadual – responsabilidade Organização e Finanças. Prazo – maio

5. Acompanhamento estruturação, montagem e ação dos mandatos federal e de estaduais: responsabilidade Institucional e vice

6. Revisão da estruturação partidária e formulação para o próximo período- responsabilidade Organização, Formação e vice – prazo – maio

7. Ativação plena do departamento de quadros – responsabilidade Organização

8. Campanha ampla de filiação partidária – responsabilidade Organização e Comunicação – prazo- março

9. Montagem de um arquivo compartilhado sobre os principais municípios – responsabilidade Organização – prazo março

Comunicação

1. Preparação dos programas de televisão e rádio – responsabilidade Comunicação e vice

2. Passar a enviar informativo das reuniões do secretariado e CPE para toda a direção. – prazo – março

3. Newsletter para todos os filiados – quinzenal – prazo abril – meta – 10 mil filiados

4. Organizar a distribuição da Classe com planejamento e foco. Solicitar ampliação. Prazo abril – meta 100 mil jornais

5. Alimentar diariamente a página paulista no vermelho – prazo imediato

6. Abrir site paulista – prazo abril

7. Pautar o debate sobre a democratização da comunicação e as suas tarefas, como o Projeto de Lei de Mídia Democrática e o fortalecimento do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé

Formação

1. Montar movimento com data centralizada para um grande esforço com o CPS (Curso do Programa Socialista) – prazo março – meta- envolver ao menos 20 cidades, mobilizando 2 mil

2. Abrir curso mensal de CPS na capital – prazo abril;

3. Realizar pelo menos uma turma do curso de nível 2 e programar o Curso de Introdução ao Marxismo (CIM) na Capital e na maioria dos 25 municípios prioritários. Prazo – até agosto

4. Consolidar os 5 núcleos de professores da seção paulista da escola nacional; prazo até agosto

5. Participar do próximo curso do Nível 3 da Escola nacional, a ser realizado em julho, indicando quadros que tenham realizado os cursos dos níveis anteriores; prazo – maio

6. Planejar atividade da formação, através da modalidade Educação À Distância (EAD), para o curso CPS já disponibilizado na página nacional da Escola; prazo – até abril.

7. Dar destaque à questão de gênero em todo o trabalho de formação

Finanças

1. Planos anuais de fevereiro a fevereiro

2. Buscar fontes alternativas para potencializar ação partidária

3. Fidelização das contribuições obrigatórias dos Municípios em Governos e Câmaras

4. Ampliação das receitas via Sincom de 292 para 500 contribuintes até a Conferência

Fundação Maurício Grabois

1. Buscar dar vida prática para a FMG

2. Concentrar sua atividade em torno do entendimento da realidade paulista e temas centrais

3. Compartilhar com a Fundação nacional um plano

4. Pesquisar a História dos comunistas em São Paulo

5. Levar em conta o debate sobre C&TI

Relações Institucionais

1. Realizar planejamento político e acompanhar constituição da equipe dos mandatos estaduais e federal.

2. Articular a partir da Liderança da Alesp nossa ação – o encontro estadual programado deve ajudar sobremaneira neste desafio

3. Socializar mais as experiências parlamentares e de executivo em todos os níveis. Diante deste desafio, buscar a realização de um Seminário de Relações Institucionais.

4. Ajudar nossos mandatos/administrações na orientação de acesso aos programas de governo federal e estadual

Sindical

1. Passar em revista sindicatos dirigidos por nós e nos que contam com nossa participação e estabelecer plano de fortalecimento e renovação de nossa força

2. Verificar categorias fundamentais e ter plano piloto de estruturação partidária nelas

Movimentos Sociais

1. Debater os planos e ações visando colocar no centro ações de massa e de crescimento de influência social

2. Fortalecer o Fórum Estadual de Movimentos Sociais como espaço de debate político, teórico e de ação

3. Buscar criar coletivos que possam dar suporte à secretaria, como os de meio ambiente, LGBTT, entre outros

4. Unificar e fortalecer nossa ação política nos movimentos comunitários e de moradia, visando a construção de um grande congresso estadual esse ano

Juventude

1. Seguir perseguindo o objetivo de construir uma UJS de massa na capital e nas grandes cidades

2. Ajustar nossa ação nas entidades estudantis para terem dimensão de massa e ocuparem mais espaço social e político. O centro deve ser a educação, elo fraco do governo estadual

3. Seguir e aprofundar o trabalho nas FATECs e dar atenção para a construção nas
Universidades Públicas estaduais

4. Maior atenção aos movimentos de cultura

5. Buscar ampliar a atuação junto à juventude da periferia

Mulheres

1. Empenhar-se para aplicar a decisão de constituição de Secretaria da Mulher nos Comitês Municipais como instrumento de tornar a luta da mulher como luta de todo o partido e maior participação nos espaços de poder.

2. Buscar mais ousadia na promoção dos quadros femininos nas direções;

3. Criar condições para constituir o Fórum Estadual permanente do PCdoB sobre a
Emancipação da Mulher.

4. Orientar as comunistas para a contribuição na criação ou ampliação dos núcleos da UBM;

5. Ampliar atuação junto as mulheres trabalhadoras, fortalecendo entidades sindicais;

6. Investir na formação política do Partido para a frente levando em consideração as demandas existentes, especificas e gerais;

Igualdade Racial

Encontro de Negros e Negras do PCdoB/SP, no dia 28 de Março com o tema “Partido Comunista do Brasil na Luta antirracista”. Com o objetivo de mobilizar a estrutura partidária através dos seus principais quadros, lideranças, parlamentares e movimentos sociais e dirigentes distritais da capital, da Capital e Interior.

Curso de Formação Política e Ideológica para os novos filiados, participantes do Movimento Negro ao PCdoB, nos dias 8, 9 e 10 de Julho.

Marcha do Movimento Negro no Estado de São Paulo em 20 de novembro de 2015.