8 de março: PCdoB foi às ruas para defender a democracia

No tradicional ato do Dia Internacional das Mulheres, o Partido Comunista do Brasil foi às ruas para defender o mandato da primeira mulher eleita como presidente da República, Dilma Rousseff e a democracia.

Diante da ofensiva de forças conservadoras que não querem reconhecer o resultado eleitoral da última eleição que consagrou a vitória das forças progressistas em torno de Dilma Rousseff, o Partido decidiu deixar ainda mais claro que a sua orientação nesta fase atual da luta é a defesa da democracia e do mandato de Dilma Rousseff.

“Nós debatemos, fomos às ruas, ganhamos a eleição. Por isso, respeitem a nossa democracia que nós demos tanto sangue e demoramos tanto tempo para conquistar. Respeitem a nossa democracia”, defendeu a deputada estadual Leci Brandão.

A deputada falou também sobre a necessidade de uma reforma política democrática em que tenha como pontos a paridade de gênero e o fim do financiamento empresarial de campanha.

Para a secretária de mulher do PCdoB municipal, Márcia Viotto, “ passados mais de 50 anos da ditadura militar, é fundamental lembrar que as mulheres lutaram e tombaram em defesa de um Brasil democrático e livre”.

“Hoje lutar pela democracia é manter as conquistas obtidas até aqui e avançar .Para tanto é necessário garantir a vontade da maioria que elegeu uma mulher na presidência e lutar contra qualquer tentativa de golpe, bem como combater a grande mídia que utiliza deste poder para impor uma pauta de retrocesso, de ódio e violência- que afeta sobremaneira as mulheres”, enfatizou Márcia Viotto

O ato demonstrou unidade da esquerda que refutou qualquer tentativa de golpe institucional e impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

“Mesmo os setores que têm divergências centrais com o mandato federal não julgam que o impeachment é saída política e sim golpe e enfraquecimento da democracia”, disse Jamil Murad, presidente do PCdoB de São Paulo.

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