Ministro reafirma compromisso de manter política de emprego e renda

Ministro debate medidas e apresenta programas que considera fundamentais para melhorar qualidade do emprego e manter patrimônio social construído os últimos 12 anos pelos governos demLula e Dilma.

Manoel Dias debate com centrais - MTE

As medidas que alteram regras referentes a benefícios sociais não vão subtrair direitos dos trabalhadores, garantiu nesta sexta-feira (6) o ministro Manoel Dias, do Trabalho e Emprego. "A política que adotamos desde 2003 não vai mudar. Continua ideológica e comprometida com o trabalhador", acrescentou. As informações foram feitas durante um debate sobre os impactos das medidas provisórias 664 e 665 no dia a dia do trabalhador, em São Paulo.

O evento foi promovido pelo Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador das Centrais Sindicais e contou também com a presença do ministro da Presidência Social, Carlos Gabas. O ministro complementou garantindo que o ciclo de reuniões com as centrais continua. Na próxima quarta-feira (11) haverá a quarta rodada de negociação com as entidades representativas dos trabalhadores.

Para o ministro, é fundamental que o debate sobre as medidas provisórias tenha continuidade. "Ele será tripartite, com a participação do governo dos parlamentares e das centrais sindicais" garantiu. Dias defendeu o entendimento entre as partes envolvidas para que todo o arcabouço de direitos dos trabalhadores permaneça protegido de qualquer outro interesse.

Qualidade do emprego

Manoel Dias falou ainda dos programas que estão sendo desenvolvidos no MTE para melhorar a qualidade do emprego e a qualificação do trabalhador e que ele considera que são fundamentais para a defesa do patrimônio social e econômico construído no país nos últimos 12 anos.

Ele citou os programas de Combate à Informalidade e de Fiscalização Eletrônica, já lançados. E anunciou que lançará, em duas semanas, um novo programa para a redução dos acidentes de trabalho".

“Entendo que temos problemas, que estamos sofrendo os impactos da crise mundial, mas que temos condições de continuar avançando. Conquistamos um modelo que mudou a cara do Brasil, mas não fizemos nem 10% do que ainda temos que fazer, do que a nação espera que façamos", justificou.

Fonte: Ministério do Trabalho