UNE lança 63º Coneg e defende unidade dos movimentos sociais

A diretoria executiva da UNE se reuniu na última sexta-feira (20) na sede das entidades estudantis em São Paulo e aprovou uma resolução de conjuntura para o próximo período de lutas do movimento estudantil. A entidade propõe unificar os movimentos sociais em torno em uma ampla frente pela garantia e ampliação de direitos e por reformas estruturais no Brasil.

Marcha da UNE em Brasília - Reprodução

A luta pela ampliação de direitos será prioridade da entidade, que publicou um documento no qual afirma não admitir “nenhum centavo a menos para a Educação”. A UNE se posiciona contra os cortes na Educação e reivindica a implementação das metas do Plano Nacional de Educação.

Os estudantes também consideram urgente barrar a PEC Corrupção Eleitoral e lutar por uma reforma política que amplie a democracia, proibindo o financiamento de empresas nas campanhas e maior participação popular. Ainda na área das reformas a sugestão é uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para mudança do Sistema Político e pela mudança da política macroeconômica com a diminuição das taxas de juros.

Também como tarefa central do movimento estudantil a resolução determina a defesa da Petrobras em seu caráter público e a garantia do Pré-Sal para a educação pública.

Lançamento do Coneg

No encontro os estudantes também lançaram o 63º Coneg (Conselho Nacional de Entidades Gerais), que acontecerá entre os dias 20 e 22 de março na capital paulista. Os DCEs, CAs, UEES, Executivas e Federações interessadas em participar já podem se credenciar.

Durante a reunião foram aprovadas também três moções: em apoio à luta dos trabalhadores como a do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a da General Motors de São José dos Campos (SP); contra o contingenciamento na educação brasileira e em apoio à luta dos professores e servidores estaduais do Paraná.

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Fonte: UNE