Acordos em Minsk dão esperança de resolução a crise ucraniana

Os acordos alcançados nas negociações em Minsk, na Bielorrússia, representam uma esperança para uma resolução negociada ao conflito na Ucrânia, expressou, nesta quinta-feira (12), o presidente francês, François Hollande.

Ângela Merkel, Vladimir Pútin e François Hollande

Em comentários à imprensa, depois da reunião com seus pares da Rússia, Alemanha e Ucrânia, Hollande afirmou que o avanço que representa esse formato do grande quarteto constitui também um alívio para a Europa.

Ele confirmou que conseguiram conciliar posições para um cessar-fogo imediato em Donbass e para uma solução política ao conflito ucraniano como única alternativa.

O presidente russo, Vladimir Putin, comunicou à imprensa que os representantes do Grupo de Contato assinaram um documento que contém um conjunto de medidas para a implementação dos acordos de Minsk.

Esse formato está integrado pela Rússia, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, assim como as regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, e por Kiev, na figura do ex-presidente ucraniano Leonid Kuchmá.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, por sua vez, afirmou à imprensa de seu país que as negociações decorreram em uma atmosfera tensa para a delegação ucraniana.

Segundo Poroshenko, foram impostas "praticamente condições inaceitáveis, de renúncias e entregas. Não foi fácil para a parte ucraniana”, declarou o estadista. “Kiev não aceitou o que considerou um ultimato e colocamos nossa posição em relação ao cessar-fogo sem condições prévias”, manifestou.

O encontro de alto nível gerou expectativas como a última oportunidade, talvez, para conter o conflito fratricida no sudeste ucraniano.

Fonte: Prensa Latina