Investimento chinês de R$ 35 bilhões terá destaque na Celac

Nesta terceira edição da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) a reaproximação de Cuba com os EUA e os laços comerciais da região com a China terão grande destaque nos debates.

China Celac - Granma

A cúpula acontece uma semana depois do encontro de alto nível entre altos cargos dos EUA e de Cuba e dois dias depois do primeiro pronunciamento oficial sobre a reaproximação do líder histórico desse país, Fidel Castro.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, foi o primeiro entre os mandatários estrangeiros a pisar no solo costarriquense.

Parceria sino-latino-americana

A China pretende investir cerca de 35 bilhões de dólares na América Latina e no Caribe. Trata-se de várias linhas de crédito para fomentar a economia da região.

"O fato de a Costa Rica ter sido um interlocutor válido, credível e confiável facilitou que o foro [em Pequim, ao nível ministerial entre a China e a América Latina] se realizasse com êxito", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Manuel González.

Ausências

Os presidentes do México, Peru, Paraguai e Argentina estarão ausentes do evento. A mandatária argentina, Cristina Fernández de Kirchner, viu-se na semana passada no meio de um trama complicado, após a morte do promotor federal Alberto Nisman, que a denunciou, junto com o chanceler Héctor Timerman, por supostamente ter oferecido impunidade aos iranianos acusados do atentado terrorista em 1994, contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA).

O presidente do Peru, Ollanta Humala, preferiu permanecer no seu país para tentar resolver o problema da polêmica lei do emprego infantil, que suscitou várias manifestações. "Prefiro cumprir atividades nacionais, que, com certeza, são muitas", disse.
A ausência do presidente do México, Enrique Peña Nieto, é provavelmente devida à tensão interna e ao alto nível de rejeição.

Com informações da Voz da Rússia