PCdoB caminha da Conceição ao Bonfim por uma cidade justa 

Com a bandeira de luta por uma cidade melhor e mais conquistas para a população, o Partido Comunista do Brasil marcou presença, mais uma vez, na festa do Bonfim, que completa 261 anos em 2015. Engrossando o caldo dos movimentos populares, a militância seguiu da Conceição da Praia até a Colina Sagrada, lembrando que é preciso a administração municipal olhar mais para a população.

“O PCdoB mantém a presença crítica às desigualdades sociais, fazendo forte contraponto à gestão da cidade e, ao mesmo tempo, mostrando que é possível fazer parte da festa e trazer a força política para as ruas, em defesa da população e dos interesses sociais”, aponta a presidente do Comitê Municipal de Salvador, Olívia Santana.

O secretário de Movimentos Sociais do Comitê, Geraldo Galindo, complementa, apontando a necessidade da unidade na luta por uma cidade melhor. Segundo ele, ano sem eleição é tempo para recuperar as forças e se preparar para a disputa que se aproxima. Por isso, a Lavagem do Bonfim é espaço para, além das manifestações culturais, externar os anseios do povo e os protestos. “Aqui temos as bandeiras coletivas e específicas de todos os movimentos. É um diálogo com a sociedade. Muito importante que isto aconteça”.

Conhecedora das necessidades de Salvador, a vereadora Aladilce lembrou os esforços da bancada comunista na Câmara Municipal para que os cidadãos de Salvador sejam ouvidos. De acordo com a vereadora, o prefeito tem feito um grande investimento no embelezamento da cidade, mas as políticas sociais continuam sendo deixadas de lado. “A aparência da cidade é boa. Mas, queremos uma gestão voltada para a garantia da qualidade e da oferta dos serviços públicos, com pleno acesso por todos”.

E complementa: “a situação da educação e da saúde no município é lamentável. O investimento em educação não atingiu os 25% previstos no orçamento”. É contra essa realidade que, todos os anos, o PCdoB coloca o bloco na rua.

Os deputados federais Daniel Almeida e Alice Portugal consideram a participação na festa uma oportunidade de renovar os laços com a sociedade, abrindo os debates sobre as questões políticas que vão nortear o ano que se inicia. “Precisamos acabar com esta política excludente, de separação de classes sociais, e discutir o planejamento urbano necessário para a melhoria da vida de todos”, aponta Alice. “Começamos o ano com a expectativa de renovação da força para continuar na luta pela justiça social”, conclui Daniel.

De Salvador,
Maiana Brito