Sobre "a fileira simbólica" no ato em Paris

Em sua coluna publicada nesta terça-feira (13) na Folha de S.Paulo, o jornalista Jânio de Freitas, faz uma crítica contundente à "marcha da paz em Paris". Segundo ele, a manifestação pouco representa em avanços concretos contra o terror. “Olhar para aqueles chefes nacionais é ter a percepção antecipada do insucesso a que estão fadadas, por longo tempo, as medidas que essa gente aprove contra as aflições do mundo”.

Ato em Paris - Foto: AFP

Diz Jânio, "dos 25 presidentes e primeiros-ministros na primeira fila, não preenchem cinco dedos os que estejam isentos de envolvimento com algum tipo de violência grave, não sejam coautores da difícil situação do seu país, e não sejam suspeitos de estar ali menos por sinceridade do que por proveito político e eleitoral. Neste caso incluído o próprio e patético presidente francês François Hollande".

Segundo o colunista, os chefes presentes na manifestação contra os atentados na França se dividem entre os que ganham com venda de armas e os que compram armas; “incluído o próprio e patético presidente francês François Hollande”. E continua: "Com poucas exceções, os presentes ali se dividem entre os que ganham com venda de armas e os que compram armas para aparentar progresso e segurança em seus países. Quando não para oprimir povos mais fracos".

Com informações da Folha de S.Paulo