Ações da PF saltaram de 48 no governo FHC para 2.226 com Dilma

O número de operações realizadas pela Polícia Federal saltou de 48, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para 2.226 entre 2003 e maio e 2014, durante a gestão do PT e aliados. O dado foi destacado nesta terça-feira (9), Dia Internacional Contra a Corrupção, pela presidente Dilma em sua página no Facebook.

Dilma combate à corrupção - Reprodução

"Os governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma foram responsáveis por importantes avanços no combate à corrupção, com a criação do Portal da Transparência, da Lei de Acesso à Informação, da Lei da Ficha Limpa e da Lei das Organizações Criminosas, por exemplo. Entre 2003 e 2014, as demissões e destituições punitivas de servidores passaram de 5 mil e as operações da Polícia Federal saltaram de 48, no período tucano, para 2.226 entre 2003 e maio de 2014", destacou a presidenta Dilma.

Pesquisa Datafolha divulgada no domingo (7) mostra que o brasileiro reconhece em Dilma como o governo que mais combate à corrupção. Entre os entrevistados pelo instituto, 40% disseram acreditar que nunca houve tanta punição a corruptos como hoje.

R$ 600 milhões devolvidos pelos corruptos

De acordo com informações do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça, vinculada ao Ministério da Justiça, as leis implementadas no governo de Lula e Dilma asseguraram que pessoas envolvidas em casos de corrupção no Brasil fossem obrigadas a devolver mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos, desde 2004. Do total, cerca de R$ 500 milhões (US$ 200 milhões) ainda estão bloqueados nos países para onde foram enviados. Outros US$ 40 milhões (cerca de R$ 104 milhões) foram repatriados ao Brasil.

Ainda pelo Facebook, Dilma defendeu a reforma política e o fim do financiamento privado de campanhas: "A presidenta Dilma defende uma reforma política com o fim do financiamento empresarial para os partidos políticos. Isso diminui o peso econômico das grandes corporações sobre as campanhas eleitorais", diz o texto.

Fonte: Brasil 247