China identifica e cataloga 92 milhões de pobres

A China identificou 128 mil aldeias empobrecidas e 92 milhões de residentes que vivem na pobreza, anunciou no sábado (6) um alto funcionário encarregado do alívio da pobreza.

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A pobreza diminuiu substancialmente na China, mas no país ainda existem 832 distritos pobres, de acordo com Liu Yongfu, diretor do escritório do grupo dirigente para o alívio da pobreza e o desenvolvimento do Conselho de Estado, o gabinete chinês.

Foram enviadas a essas aldeias 116 mil equipes de trabalho formadas por 466 mil quadros com o objetivo de diminuir o grau de pobreza, disse o funcionário em um seminário celebrado na província central de Hubei.

"Quase todas as famílias desfavorecidas contam com um quadro responsável de tarefas de alívio de pobreza", afirmou.

Liu assinalou que deve haver mais esforços para melhorar a vida da população em áreas menos desenvolvidas em todos os aspectos, incluindo a educação, as finanças e a habitação.

Para 2015, a China ajudará a cerca de 500 aldeias pobres através do desenvolvimento do turismo, revelou o funcionário.

Li Jinzao, diretor da Administração Nacional do Turismo, que também participou do evento, confirmou que até a data a China tinha ajudado 8 milhões de moradores a sair da pobreza através do desenvolvimento do turismo.

Além das metas gerais de crescimento do Produto Interno Bruto, o governo chinês está se centrando em elevar o nível de renda da população nacional para dobrar em 2020 a renda per capita em relação a 2010.

A fim de ampliar a rede do bem-estar social para os necessitados, o limite que define a pobreza no país subiu de 206 iuanes anuais per capita em 1986 para 2.300 iuanes em 2011 (de US$33,6 a US$ 374).

Fonte: Xinhua