Presidentes da Câmara e Senado: decreto de Dilma é ato responsável

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), consideraram que o decreto da presidente Dilma Rousseff que aumenta recursos destinados a pagamento de emendas de deputados e senadores, mas condiciona sua liberação à aprovação do projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) como um ato de responsabilidade, e não de chantagem como prega a oposição.

Renan Calheiros e Henrique Alves, Senado e Câmara

“Não é chantagem, absolutamente. Isso é consequência. Se não aprovar a [mudança na] LDO, como é que vai cumprir o Orçamento? Isso é uma consequência inevitável”, pontuou o presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros.

Ele completa: “Se não alterarmos a LDO não vamos cumprir absolutamente nada. Não apenas as emendas, mas qualquer outra coisa vai deixar de ser cumprida pela falta de alteração da LDO". A sessão de votação do Congresso será nesta terça-feira (2), a partir das 18 horas,

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Já o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, o decreto é apenas um leitura correta dos fatos. “É uma questão de responsabilidade, dizendo que não poderia honrar [a liberação dos recursos] se não houver alteração na meta de superávit. Isso é óbvio, é claro. É apenas uma leitura correta, para que não se cobre depois o que não se pode ter”, salientou.

Fonte: Valor Econômico