USP é negligente no combate à violência sexual, denunciam coletivos
Coletivo Geni e outros que lutam por direitos humanos e das mulheres denunciam machismo e conservadorismo na Universidade de São Paulo (USP).
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
Seis famílias oligárquicas e conservadoras dominam os meios de comunicação em massa no Brasil e forçam a representação do ideal de beleza da mulher como branca, alta, magra, submissa e erotizada. Contra esse modelo uníssono e em defesa a diversidade cultural, movimentos sociais se articulam para que haja uma regulação dessa mídia, que acontece em quase todos os países de primeiro mundo. Saiba mais no documentário "Mulheres Brasileiras: do ícone midiático a realidade".
Os centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são unidades públicas que ofertam serviços especializados e continuados. As famílias e indivíduos que estão em situação de violência ou ameaça são atendidos e acompanhadas por profissionais no local. Em 2014, os Creas atenderam mais de 6 mil casos de exploração sexual e 45 mil casos de abuso sexual em todo o país.