Índice que reajusta aluguel ganha força e tem alta em outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de outubro em alta de 0,28%, superando a variação apurada em outubro, quando o total foi de 0,20%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar disso, o resultado ficou abaixo do apurado em 2013 (0,86%). A variação acumulada em 2014, até outubro, é de 2,05%. Em 12 meses, o IGP-M variou 2,96%.

Foto: Reprodução das Mídias Sociais

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,23%, ante 0,13% no mês anterior. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,52% em outubro, bem acima dos 0,06% apurados em setembro, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -6,39% para 0,12%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,68%. Em setembro, a taxa foi de 0,76%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,04%, ficando abaixo dos 0,32% apurados em setembro, a taxa foi de 0,32%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,15% para -0,09%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,05%, ante 0,36%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,12%. Em setembro, o índice registrou variação de -0,04%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram café em grão (de 3,36% para 7%), minério de ferro (de -5,46% para -4,97%) e aves (de 2,36% para 3,97%). Em sentido oposto, destacam-se bovinos (de 3,82% para 2,03%), suínos (de 10,75% para 4,22%) e mandioca/aipim (de 10,52% para 6,54%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,46%, ante 0,42% em setembro. Quatro das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, que subiu de 0,40% para 0,63%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -6,85% para 2,36%.

Os outros grupos que avançaram durante o período de análise foram Vestuário (de -0,11% para 0,75%), Comunicação (de 0,29% para 0,69%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,58%), com destaque para os itens roupas (de -0,11% para 0,69%), tarifa de telefone residencial (de -1,85% para 0,16%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,43% para 0,67%), respectivamente.

Por outro lado, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,85% para 0,06%), Transportes (de 0,37% para 0,18%) e Despesas Diversas (de 0,22% para 0,16%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens passagem aérea (de 12,49% para -7,98%), gasolina (de 0,67% para 0,25%) e clínica veterinária (de 1,49% para 0,48%), nesta ordem.

O grupo Habitação manteve a taxa de 0,47% registrada no mês anterior. O item taxa de água e esgoto residencial (de -0,51% para 0,19%) exerceu a principal influência de alta, enquanto em sentido descendente, o destaque coube ao item tarifa de eletricidade residencial (de 1,44% para 0,67%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,20% em outubro, ficando acima do resultado de setembro, de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,43%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,34%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação, pelo segundo mês consecutivo.

Fonte: Jornal GGN