Perdendo nas pesquisas, Aécio se agarra no golpismo fracassado da Veja

Principal beneficiado pelo terrorismo eleitoral da revista Veja, o candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), já está deitando na cama feita pelo semanário. O Vermelho avisa: não adianta se cobrir Aécio, porque você vai cair.

Aécio na Veja - AFP

Apesar da própria Veja admitir na matéria que não tem provas de que a afirmação do doleiro preso na Operação Lava Jato, Alberto Youssef, de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobras, o tucano disse que vai recorrer à Procuradoria Geral da República para pedir investigação.

”Eu determinei que hoje mesmo o PSDB ingressasse na Procuradoria Geral da República, solicitando que essas investigações sejam aprofundadas em virtude da gravidade do tema”, disse Aécio durante entrevista no hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, onde o candidato se prepara para o último debate da campanha que acontece na Rede Globo nesta sexta-feira (24).

Perdendo nas pesquisas de intenção de voto por mais de seis pontos percentuais de diferença, o tucano entrou em desespero e se agarra na Veja com a esperança de que, seguindo o roteiro dos golpistas, vai conseguir reverter a derrota nas urnas que se aproxima. Nesse intuito, Aécio chamou de “revelação grave” o factoide do panfleto terrorista e disse que é preciso investigar, pois, segundo ele, “o Brasil merece uma resposta”.

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Em nota assinada pelo coordenador jurídico da campanha de Aécio, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), anunciou as medidas judiciais que, segundo ele, deveriam levar até à extinção do Partido dos Trabalhadores.
O pedido de investigação também foi confirmado pelo líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho. O pedido será feito ainda nesta sexta-feira (24), e poderá contar com a adesão do PSB e do Solidariedade, segundo informa Mendonça.

O parlamentar entende que a abertura da investigação seja necessária para antecipar a apuração do envolvimento de autoridades que possuem foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Neste caso de presidente da República cabe ao procurador investigar atos de crime de responsabilidade eventualmente cometido”, disse.

Com informações de agências