Bancários mantêm greve mesmo com ameaça do Banco do Nordeste do Brasil

Ao lado dos grevistas, o presidente do Seeb-SE, José Souza, considerou a nota apelativa e desrespeitosa aos direitos constitucionais de greve. "Os banebeanos são pessoas maduras e têm consciência dos seus deveres e direitos. Eles estão dispostos a superar os impasses na negociação retomando o diálogo. A atitude da superintendência do BNB não ajuda na solução do problema. Todos sabem que o BNB vem nos últimos anos rebaixando as conquistas econômicas, quando comparadas às outras instituições financeiras do setor público", afirma José Souza.

A funcionária do BNB e diretora da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb), Verizangela Colares, afirma que os grevistas só farão assembleia de avaliação desse movimento quando o BNB apresentar uma nova proposta. "Quando deliberamos pela manutenção da greve, aprovamos também que só vamos deliberar sobre o fim da paralisação quando o banco convocar nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários", diz categoricamente a sindicalista.

Reivindicações

Os funcionários querem melhorias nos reajustes de pisos, correção de distorções no PCR e a garantia do adiantamento da PLR, seguindo os mesmos prazos acordados entre o Comando dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Os grevistas também estão pedindo a estipulação de prazos para contratação de um maior número de funcionários e a apresentação de um calendário para execução dos acordos firmados na última rodada de negociação com a Fenaban. Desde a última terça-feira (7), todas as outras instituições financeiras em Sergipe voltaram a funcionar normalmente. No BNB, a categoria rejeitou a contraproposta do banco. Em Sergipe, o BNB tem 18 agências instaladas.

Fonte: CTB