Putin enfatiza lições da história no centenário da Primeira Guerra

De acordo com Putin, o memorial não é apenas “um tributo aos grandes feitos,” mas também uma advertência de que “esta paz é frágil” e que “temos que salvaguardá-la.”

“Precisamos lembrar que a coisa mais valiosa na Terra é uma vida pacífica e tranquila,” continuou o presidente russo. Diversos exemplos na história mundial mostram “que preço terrível” se paga caso os direitos humanos e as liberdades são violadas em prol dos interesses particulares.

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“A humanidade precisa se dar conta de uma verdade: a violência gera violência. E o caminho para a paz e a prosperidade é feito de boa vontade, diálogo e da memória das lições das últimas guerras.”

Putin disse ainda que a Rússia posiciona-se por relações fortes e confiantes entre os países ao longo dos séculos. “Foi às vésperas da Primeira Guerra Mundial que a Rússia fez todo o possível para resolver o conflito pacificamente, sem derramamento de sangue, entre a Sérvia e o [Império] Austro-Húngaro. Mas a Rússia não foi ouvida e teve de responder ao desafio para proteger a nação eslava.”

O presidente lembrou que, há um século, “a Rússia teve que se envolver na Primeira Guerra Mundial e está agora lançando o memorial para os seus heróis, os soldados russos. Está imortalizando a verdade histórica da guerra.”

O memorial aos heróis da Primeira Guerra foi inaugurado na Colina de Poklonnaya, no Parque da Vitória, um dos locais mais altos na capital russa, Moscou. O monumento mostra um soldado que lutou na Primeira Guerra e uma composição representando a bandeira russa. O soldado usa a cruz de São Jorge, uma das condecorações militares mais elevadas na Rússia.

Com informações da Russia Today,
Tradução da Redação do Vermelho