Copa do Mundo gerou 1 milhão de empregos, diz Embratur

Flávio Dino presidiu a Embratur de 2011 ao início de 2014, órgão responsável pela promoção do evento no exterior

Flávio Dino, Pelé, Cafu, Aldo

O atual presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vicente Neto, afirmou ontem (19), em coletiva de imprensa, que a Copa permitiu a geração de um milhão de empregos no país. Flávio Dino presidiu o órgão de 2011 até março deste ano, contribuindo diretamente com este processo.

De acordo com Vicente Neto, a Copa do Mundo foi responsável por cerca de 20% dos 4,8 milhões de vagas criadas durante o governo da presidente Dilma Rousseff, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged), do Ministério do Trabalho. Vicente Neto também destacou que um evento como a Copa tem impacto positivo e que o governo continua trabalhando para garantir a manutenção do turismo conquistado durante o evento.

O pré-candidato ao governo do Estado, Flávio Dino, contribuiu com este processo de forma direta e ativa enquanto esteve à frente da Embratur, por indicação da presidenta Dilma Rousseff. O órgão é responsável pela promoção turística do Brasil no exterior e, durante os dois anos e meio de gestão de Flávio, o número de entrada de turistas no Brasil bateu o recorde de 6 milhões de turistas.

O setor turístico no Brasil emprega mais de 10 milhões de pessoas e movimenta cerca de 3,6% da economia. Em 2013, último ano de Flávio Dino à frente da Embratur, o Brasil foi o 5º país do mundo que mais criou empregos ligados ao turismo, segundo levantamento da WTTC, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês). Os números tendem a melhorar ainda mais, segundo o estudo. A previsão do WTTC é de que a geração de empregos em turismo no Brasil cresça 5,1% este ano – ficando mais de duas vezes acima da média mundial, que deve fechar em 1,9%.

A estimativa é que a Copa do Mundo tenha um impacto de R$ 6,7 bilhões na economia do turismo do Brasil. Se considerar a economia como todo — incluindo serviços, investimentos e comércio exterior —, o impacto na economia como um todo será de R$ 30 bilhões, segundo estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) encomendada pelo Ministério do Turismo. Esses valores não consideram investimentos em infraestrutura.