Inácio defende maior participação popular nas decisões políticas 

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu, nesta terça-feira (10), a atitude do governo brasileiro de buscar mecanismo de ampliar a participação popular. Ele lembrou que foi do Congresso que partiu a intenção de ampliar essa participação, pois a Constituição “fala que o poder será exercido através dos seus representantes devidamente eleitos – Senadores, Deputados, Presidente da República, e indiretamente, pelo povo, através de mecanismos que nós temos que constituir e ampliar.”

Inácio defende maior participação popular nas decisões políticas

O senador lembrou que alguns, a Constituição já faz referência, como o plebiscito e o referendo, “mas nós podemos ampliar esses mecanismos, e é saudável que o façamos”, destacou.

Ele afirmou que “uma parte restrita, das grandes elites brasileiras, não gosta de participação popular; nunca gostou, e teve participação direta em momentos de exceção do nosso País, entre eles de golpe de Estado. Então, esse que é o problema central”, avalia.

O parlamentar citou o caso do escritor cearense José de Alencar, deputado federal por dois mandatos, e tornou-se inimigo do rei, porque fundou vários jornais para dar sua opinião e ampliar o processo de consulta popular.

“Atualmente, porém, só poucos têm condições de editar um jornal, só poucos têm um controle das concessões públicas de rádio e televisão. Isso é colocado em uma meia dúzia de mãos no Brasil, que dão a opinião que querem, que formam a opinião que querem, que bloqueiam a informação para o povo brasileiro, que dificultam o acesso à informação, que criam uma imagem negativa do Brasil, como fizeram agora com a Copa do Mundo, extravasando o seu cunho oposicionista através do controle que têm da mídia brasileira”, explicou Inácio.

E afirma que “nós estamos necessitados, no Brasil, de democratização da mídia, sem cercear ninguém. Há vários projetos para isso que estão tramitando no Congresso Nacional, na Câmara e no Senado, e a dificuldade é imensa. Às vezes, os que se levantam contra a participação popular são os mesmos que inibem a democratização da mídia em nosso País”.

O senador defendeu a aprovação, na Câmara, do projeto, já votado no Senado, que garante o direito de resposta sobre as opiniões acerca de ideias, de projetos e, às vezes, até da tentativa de enlamear a imagem de um ou outro em função da sua posição política e ideológica no cenário da batalha que se trava pelo poder no País.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda