Urariano Mota: As bolas-fora na Copa do Mundo

Em sua coluna Prosa, Poesia e Política, o jornalista e escritor pernambucano Urariano Mota faz uma retrospectiva da política, do âmbito social e da postura da mídia na época da Copa do Mundo de 1970 comparando com os dias de hoje. “Eu começo, amigos, fazendo um breve recuo para a Copa do Mundo de 1970, para depois chegar ao assunto da Copa do Mundo no Brasil hoje, e as bolas-fora nacionais agora, neste 2014”, disse.

Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho

album copa radio - Christophe Simon-AFP

“Antes, em 1970, como agora em 2014, a oposição ao governo teme que um bom resultado para o Brasil influa no destino político. E chegam a cair no ridículo, em rasgar figurinhas dos jogadores das seleções. Pior: os movimentos do gênero 'Não vai ter copa' são arrogantes, fascistas e por isso mesmo condenados à repulsa.”, falou Urariano.

“Existe hoje uma minoria enlouquecida, que faz barulho e para o trânsito: É desproporcional, poderia parecer até sem explicação, o absurdo de todo o mundo estar invejoso de o Brasil ser a sede da Copa do Mundo e os protestos aqui, onde se unem da direita a sectários de esquerda e inocentes nacionais. Para tamanha cegueira da importância hoje da Copa no Brasil, Nelson Rodrigues usaria uma palavra mais forte: vira-latas nacionais”, contou o escritor.

Ouça a coluna na íntegra na Rádio Vermelho: