Othelino diz que governo enfrenta crise e tenta criar candidato

 

O deputado Othelino Neto (PCdoB) disse, na sessão desta quinta-feira (24), que o grupo governista é quem enfrenta crise existencial e que está tentando criar um candidato a governador com o lançamento do nome do suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB). Em relação ao evento de lançamento do nome do senador, o deputado afirmou que o grupo governista “conseguiu finalmente se reunir, depois de tanta crise, a crise política mais grave de todos os tempos do grupo Sarney”.

“Conseguiram fazer um movimento e tentar dar um pouco de ânimo aos aliados que já andam há muito tempo desanimados com esse projeto político”, disse. “Vi também falando que a oposição ficou amedrontada, ficou desesperada. Olha, creio que nem os deputados que disseram que a oposição se assustou acreditam no que estão dizendo, porque o governo que passou três anos tentando fazer um candidato, e não conseguiu, foi mergulhado em uma profunda crise e teve que apresentar um candidato novo aí a menos de três meses de começar a campanha. Nada contra o senador Edison Lobão Filho”, assegurou.

O deputado perguntou: “Como é que a oposição pode estar desesperada se tem um candidato viável? A pesquisa que foi publicada hoje dá 62% de intenção de votos para o pré-candidato Flávio Dino. O candidato do governo, candidato criado recentemente, apareceu com 12%”.

“Então nós estamos em crise? Não, quem está em crise, quem não consegue resolver os seus próprios problemas e as suas próprias crises, é a oligarquia. Uma crise tamanha que a governadora não teve coragem de deixar o governo para disputar o Senado, obrigando o seu pai, um senhor já cansado, ter que ir lá para o Amapá tentar de novo viabilizar uma candidatura que sabe ele e sabemos nós que é uma candidatura complicada. A governadora obrigou o pai a ir lá para Brasília ocupar a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, para fazer dele candidato único no Amapá”, revelou.

O parlamentar fez também críticas à gestão do governo. “O Maranhão está jogado às traças com a insegurança predominando no Estado. Como é que alguém que não conseguiu e não consegue ter aptidão, que não consegue ter estímulo, que não consegue ter entusiasmo para governar o seu Estado em respeito a milhares de maranhenses, vai investir numa campanha que nós sabemos que não é nem tão grande a bem querência da governadora com o candidato do grupo? Então, é preciso tomar cuido com as palavras, porque se tem alguém que está preocupado, se tem alguém que tem que se preocupar é a oligarquia que está numa crise profunda”, avaliou.

Fonte: Agência Assembleia