Comunistas rechaçam manipulação midiática sobre Venezuela

O Partido Comunista da Venezuela (PCV) rechaçou nesta segunda-feira (31) a manipulação dos meios de comunicação internacionais sobre a realidade do país, que apresentam como se estivesse sob uma guerra civil.

O secretário-geral e deputado do PCV, Oscar Figuera, declarou à Prensa Latina que o tratamento "mentiroso e exagerado dos grandes donos da opinião pública procuram atingir moralmente a Venezuela como referência latino-americana" e desferir um golpe também sobre o movimento revolucionário na região.

Para ele, os planos desestabilizadores dos grupos de extrema-direita, se não estão completamente destruídos nem derrotados, pouco a pouco o governo segue desmontando-os e seguirão desmoronando mais, com uma maior capacidade organizativa do povo a partir de todas as suas estruturas de base.

Ainda que internamente se derrote o plano, internacionalmente as matrizes de opinião das grandes redes noticiosas mentem de maneira intencional sobre a existência na Venezuela de uma violação em massa dos direitos humanos, ressalta Figuera.

A esse respeito, explicou que as ações fascistas e neofascistas de grupos de extrema-direita, que incendiaram inclusive 15 universidades e um número indeterminado de depósitos e armazéns de alimentos, são apresentados nos grandes meios de comunicação do mundo como estudantes pacíficos, cujos direitos seriam violados pelo governo.

Para o PCV, a oposição violenta que não se demarque da violência é gualmente responsável por omissão, apontou Figuera.

O dirigente também expressou o apoio de sua organização à ação da Polícia e da Guarda Nacional Bolivariana no domingo para liberar a avenida Carabobo, no estado de Táchira, bloqueada por grupos violentos que mantinham em um clima de insegurança os habitantes dessa área.

Prensa Latina