O 8º Encontro Nacional sobre Questões de Partido

No plano político a resposta é unívoca: as eleições nacionais definem o horizonte de ação. De seus resultados dependem o percurso ulterior naquele rumo. Mesmo assim, envolvem uma série de variáveis da intervenção partidária no tocante ao programa a ser defendido, à ação de massas em dar-lhe sustentação, às alianças a estabelecer nos 27 Estados,à elaboração de projetos eleitorais de afirmação da legenda comunista. Desafios ingentes, como se sabe.

Mas também no plano da construção e atividade partidária esse recorte envolve ciência e arte. As indicações do 13º Congresso nesse plano precisam ser traduzidas em diretivas concretas de ação, exequíves para 2014, perseguindo um projeto estratégico de fortalecimento da corrente pecedobista.

Esse é mote do 8º Encontro Nacional sobre Questões de Partido, lidando com as Diretrizes para a atividade partidária em 2014. Realizado sob os auspícios da Resolução da última reunião do Comitê Central, ele se realizará em Brasília, dias 11 e 12 de março próximos. Contará com a participação da presidência nacional do Partido, da secretaria de organização e de outras secretarias nacionais, promovendo a intersetorialidade de ações para a construção partidária.

O Encontro apreciará um documento a ser levado ao exame da direção nacional, firmando as diretrizes de ação, tendo por centro a vitória do projeto político-eleitoral, a realização das convenções nacional e estaduais, e apresentará objetivos e metas para serem debatidos e aplicados por todo o Partido. Afora as diretivas de ação mais evidentes – componentes permanentes da linha político-organizativa – algumas inovações serão propostas ao debate, como as referentes à ação do Partido nos movimentos sociais e de massas e a releitura da realidade social brasileira, em face das transformações promovidas nos últimos doze anos.

Igualmente, será proposta a radicalização, por assim dizer, das indicações do 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido e sua Carta-compromisso. As principais se referem às consequências do exame crítico da mobilização partidária verificada no 13º Congresso: um novo estágio na assunção da Política de Quadros como centro da direção organizativa, e a instituição de Fóruns de Quadros, pivôs de Organizações de Base nas capitais e grandes municípios do país, como modo de alimentar e conduzir a atividade militante.

Dada a dimensão pretendida, serão participantes do 8º Encontro, os presidentes e secretários de organização estaduais e das capitais, além de estar aberto à participação de outros integrantes de comissões de organização.

Renato Rabelo, presidente nacional, deverá abrir os trabalhos com as indicações feitas pela Resolução do Comitê Cental, que se seguirão com a apresentação crítica do balanço de mobilização congressual, do exame dos resultados de nossa intervenção política e eleitoral nas capitais, em especial, para embasar as Diretrizes que estarão em debate e deliberação.

Os desafios de 2014 repõem a encruzilhada política com que se depara o novo projeto nacional de desenvolvimento, e a indispensabilidade de tornar vitorioso o projeto político-eleitoral do PCdoB. A questão é como situar a construção da força organizada, em termos de quadros e vasta militância, para dar sustentação a isso e fazer avançar o processo transformador no Brasil.

Dias 11 e 12 de março, em Brasília, temos esse Encontro marcado. Forçoso é explicitar a importância da participação de todos e todas.

Centro de Eventos Brasil 21

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