Presidente queniano condena massacre de 59 estudantes nigerianos

O presidente queniano, Uhuru Kenyatta, condenou nesta quarta-feira (5) o ataque de 25 de fevereiro passado que causou a morte de 59 estudantes no norte da Nigéria, atribuído a supostos membros do grupo islamista Boko Haram.

O chefe de Estado caracterizou a ação de "vil atentado terrorista" e de "ato covarde e odioso que tinha como objetivo crianças vulneráveis inocentes em seu sonho" em uma mensagem de condolências dirigida a seu par nigeriano, Goodluck Jonathan.

"Com profundo pesar e indignação, inteirei-me desta horrível morte de 59 crianças inocentes como resultado de um ataque terrorista de Boko Haram contra o Colégio do Governo Federal em Buni Yadi", expressa a nota de Kenyatta.

O chefe do Governo recordou que seu país se enfrenta "a similares assassinatos sem sentido" e assegurou ao Governo e ao povo de Nigéria que "os quenianos estão dando seu apoio através da oração nestes momentos dolorosos e difíceis".

Uma sangrenta escalada de violência golpeia nos últimos dias a estados do norte nigeriano como Borno, onde apenas nas 72 horas decorridas entre 28 de fevereiro e o 2 de março últimos houveram 200 mortos em ações também atribuídas a Boko Haram.

Essa organização luta desde 2009 no país do noroeste africano para implantar um estado islâmico no norte, onde prima a população muçulmana.

A Nigéria é o primeiro produtor africano de petróleo, a segunda economia do continente depois da África do Sul e o país mais povoado dessa região com 170 milhões de habitantes integrados a umas 200 etnias.

Fonte: Prensa Latina