Com a presença do Governador, PCdoB lança projeto eleitoral

Mais um passo foi dado para a volta do PCdoB/DF ao parlamento. Em encontro realizado na última quinta-feira, 20/02, o partido apresentou seu projeto político para eleições de 2014.

Encontro PCdoB/DF e as Eleições 2014 - Richard Silva

Com a presença do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do vice-governador, Tadeu Filippelli, e de centenas de militantes, que lotaram o auditório do CREA/DF, o ato renovou nos comunistas a esperança de que em 2015 o partido terá representação na Câmara Legislativa e no Congresso Nacional.
“Nós temos que melhorar a vida nas cidades e promover a integração regional”, ressaltou Augusto Madeira, presidente do PCdoB/DF, ao falar das tarefas dos comunistas nos governos e no legislativo.
No Distrito Federal, o desafio é evitar o retrocesso, aponta Augusto Madeira, lembrando da chapa de oposição ao atual governo anunciada nas últimas semanas encabeçada por José Roberto Arruda e apadrinhada por Joaquim Roriz. “Essa é a chapa da vergonha, da volta ao passado, da máfia dos transportes”, alertou o dirigente.
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Projeto 2014
O presidente da sigla também apresentou o projeto eleitoral do PCdoB/DF em 2014. Para deputado federal, o partido anunciou a pré-candidatura do advogado Messias de Souza. “Messias é um grande e respeitado mediador, proporcionou a ocupação dos espaços públicos e ajudou a deixar a cidade ainda mais bonita”, disse Madeira sobre o atual Administrador de Brasília.
Messias lembrou a participação ativa do PCdoB nos espaços institucionais do DF. “Não rejeitamos desafio. Nós vamos retomar o espaço que é nosso”, disse o advogado ao comentar o projeto e sua pré-candidatura à disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados.
Para deputado distrital, o partido terá uma chapa com nomes da atual gestão do GDF, representantes dos movimentos sociais, dirigentes sindicais, nomes vinculados à cultura, professores e lideranças das cidades.
Entre os pré-candidatos para Câmara Legislativa estão: Olgamir Amancia, Gastão Ramos, Marcelo Sena, Paulo Dubois, Mariano Borges, Aldemir Domicio, José Antônio, José Pedro, Maurício Tuchal, Rick Marantes, Fernando Alcântara, Solange, Edilene Ferreira, Maria Celeste, Paulo Beck e Rafael Uerê.
Durante o encontro, os pré-candidatos se revezaram no microfone para reafirmar as bandeiras do partido e o compromisso em avançar nas mudanças que vêm sendo implementadas no DF.
Reconhecimento
No encontro, governador e vice-governador falaram das ações do GDF e da importância do PCdoB nesse processo.
“Nosso governo foi diferente. Mudamos a história de 53 anos de submissão aos barões do transporte. Agora, temos a confiança na continuidade nessa nova caminhada, principalmente pelo apoio do PCdoB”, disse Tadeu Filippelli, vice-governador.
Os nomes da Secretária de Mulheres, Olgamir Amancia; do Consultor Jurídico, Paulo Guimarães; do Diretor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Gastão Ramos; e do Administrador de Brasília, Messias de Souza foram citados pelo governador ao destacar as ações de sua gestão.
“O PCdoB está ajudando nessa nova história do DF”, disse Agnelo. “Estamos construindo a política para mulheres. Não tínhamos nada e hoje somos referência no Brasil. A consultoria jurídica conseguiu derrubar mais de 100 ações judiciais para garantir a licitação dos ônibus. A implementação da política de resíduos sólidos instituiu a coleta seletiva e vai fechar o lixão da estrutural. No Plano Piloto construímos centenas de quilômetros de ciclovias, reformamos áreas de lazer e estamos colocando asfalto novo em toda a cidade”.
Agnelo encerrou sua fala dando apoio ao projeto eleitoral do PCdoB/DF. “O PCdoB tem que ter deputado federal, deputados distritais. O partido tem compromisso incondicional com o nosso povo. Isso faz muita diferença e ajuda a empurrar nosso governo no sentido mais progressista”, finalizou.
Confira aqui o depoimento do governador
Homenagem
O dirigentes comunistas promoveram durante o encontro uma homenagem ao líder estudantil Honestino Guimarães. O ex-presidente da UNE foi preso e morto pela forças da repressão do regime militar, que nunca esclareceram sua prisão e desaparecimento.

De Brasília, Renata Martins