China protesta contra EUA por Obama receber dalai lama

Sem considerar a posição da China, o presidente norte-americano, Barack Obama, recebeu na última sexta-feira (21), na Casa Branca, o separatistas dalai lama. Foi o terceiro encontro de Obama com dalai lama após sua posse.

O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Yesui, convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA na China, Daniel Kritenbrink, para manifestar o protesto chinês.

Zhang Yesui disse que a ação norte-americana interfere nos assuntos internos da China e viola o compromisso assumido pelos EUA de não apoiar o separatismo que pretende instaurar uma falsa "independência" do Tibete, prejudicando assim as relações sino-americanas.

O vice-ministro exigiu ao governo norte-americano que trate com atenção a posição chinesa e insista no compromisso de reconhecer que o Tibete é uma parte da China. Ele pediu também para que os EUA adotem medidas práticas que possam eliminar a influencia negativa deixada pelo encontro.

Segundo um comunicado publicado no final do encontro pela Casa Branca, Obama pregou pela "preservação das tradições tibetanas" como a religião, a cultura e o idioma, bem como a suposta "proteção" dos direitos humanos.

Obama também insistiu pregar o "diálogo" direito entre o governo chinês e o dalai lama para resolver essa antiga disputa. Para parecer menos inconveniente perante o governo chinês, Obama disse que o Tibet é parte da China e que os EUA não apóiam a independência da região, de acordo com o comunicado.

Com informações da Rádio China Internacional