Candidatos preparam debate para 2º turno na Costa Rica

Os candidatos da Partido Ação Cidadã (PAC), Luis Guillermo Solís, e do Partido Libertação Nacional (PLN), Johnny Araya, avaliam condições para os debates prévios o segundo turno eleitoral em Costa Rica.

As equipes de campanha de ambos informaram que as duas organizações políticas representadas por eles decidiram restringir o número de diálogos públicos antes da votação nas urnas em 6 de abril.

A intenção é não exceder as cinco apresentações pela cada um dos candidatos, bem como concentrar no mês de março.

Também concordaram que desta vez os diálogos podem ser mais dinâmicos de que os que serviram de antessala às eleições do 2 de fevereiro, porque neles só participarão dois candidatos à Presidência.

Nesta nova conjuntura a cidadania terá a oportunidade de contrastar melhor as propostas de Governo do PLN e o PAC para o período 2014-2018.

Muitos meios de imprensa ressaltaram o recrudescimiento da campanha do PLN contra o PAC, centrada em lembrar o electorado do passado vínculo de Solís com o partido no Governo.

Araya questionou através da rádio a autoridade moral do historiador para criticar sua proposta de aumentar os impostos com vistas a superar o déficit fiscal e acusou-o de contribuir com a ascensão desse indicador por participar em administrações liberacionistas.

Admitiu que o candidato do PAC nunca teve cargos relacionados com a Fazenda Pública, mas disse que trabalhou na Chancelaria (1986-1990/1996-1998) e exerceu como secretário geral do PLN (2002-2003), do qual se separou em 2005 depois de denunciar a corrupção nessa organização.

Por sua vez, Solís alertou à cidadania da campanha de medo desatada pelo PLN, que acusa o PAC de ser um partido de esquerda radical, defensor do aborto, e incapaz de governar com eficácia.

O professor assegurou que evitará atacar a seu adversario e que vai se contrapôr a sua campanha sendo fiel ao discurso pronunciado até agora, sem acomodar posições segundo o palco, aprofundando em detalhes de suas propostas e dialogando de maneira direta com as pessoas.

"Não obstante, se há que o fazer, vamos fazer", aclarou e recordou que os eleitores preferem propostas sérias de governo em Costa Rica a confrontos pouco férteis entre os dois candidatos.

Fonte: Prensa Latina