EUA exige que Sudão do Sul dê fim ao clima de violência

Os Estados Unidos exigiram nesta quarta-feira (25) que o governo do Sudão do Sul dê um fim imediato ao clima de violência que impera no país para dar passo a negociações de paz entre as partes conflitantes.O secretário de Estado, John Kerry, chamou o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o ex-vice-presidente Riek Machar e solicitou o cessar das hostilidades e o início de um diálogo político.

sudão do sul

Washington mobilizou 150 soldados de Marinha ao Sudão do Sul provenientes da Base Aérea de Morón, na Espanha, para apoiar tarefas de evacuação e proteção de propriedades estadunidenses, revelou nesta segunda-feira (23) a rede televisiva CNN.

O Pentágono já enviou na semana passada 45 soldados para manter a segurança da sede diplomática na capital do país, Juba.

Ante estes fatos, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade o envio de 5.500 capacetes azuis e 440 policiais para respaldar a Missão das Nações Unidas para o Sudão do Sul (Unmiss) e tratar de achar uma saída negociada para o conflito.

Depois de mais de uma semana de cruentos combates entre facções militares rivais contabilizam-se mais de mil mortos, informou nesta terça-feira (24) Toby Lanzer, coordenador humanitário da ONU na nação subsaariana, quem confirmou ademais, o achado de uma fossa comum.

Desde sua separação do vizinho Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul sofreu conflitos com Cartum e com grupos armados como o Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS), agora governo.

O Sudão, país mais extenso da África antes da separação, já sofreu uma guerra civil que durou duas décadas -a mais prolongada na história continental- e deixou mais de um milhão de mortos.

Fonte: Prensa Latina