Senado dos EUA aprova lei de ‘defesa’ e gastos militares

O Senado dos Estados Unidos aprovou a lei de Defesa, com fundos estimados em 607 bilhões de dólares.

Entre os aspectos mais controversos, a decisão assegura financiamento para reformar a maneira como o exército se encarrega de casos de agressão sexual e afrouxa a restrição de transferência de detentos de Guantánamo a países estrangeiros.

Com um voto de 84 contra 15, os senadores adotaram a lei, um acordo que se conseguiu em 52 ocasiões no Legislativo.

A lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) contempla 527 bilhões de dólares na despesa de defesa e 80 bilhões para a guerra no Afeganistão.

Na quarta-feira, o Senado pôs fim ao debate sobre o tema com um voto de 71 a 29, o que demonstrou que existia um apoio dos dois partidos para um acordo de última hora negociado pelos Comitê de Serviços Armados do Senado e a Câmara.

Alguns legisladores queriam introduzir emendas ao projeto em temas que incluíam sanções contra Irã, a agressão sexual militar, os programas de vigilância da Agência de Segurança Nacional e os cortes dos benefícios dos aposentados militares.

Prensa Latina