Vitória das forças revolucionárias é irreversível na Venezuela

Com 97,52% dos votos apurados o governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) obteve 5.111.336 votos em todo o país (49,24%) contra 4.435.097 votos (42,72%) da opositora Meza de la Unidad, a aliança de partidos da oposição. A vitória dos candidatos aliados ao presidente, Nicolás Maduro, respalda o sucessor de Hugo Chávez para continuar seu projeto de socialismo.

Vitória das forças revolucionárias é irreversível na Venezuela - Jorge dan Lopez/Reuters

Faltando cerca de 2,5% dos votos a serem contabilizados, o governo alarga a vantagem obtida em abril passado por Nicolás Maduro, de apenas 1,49% a 6,52%. Com esse percentual, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus aliados contam com presença majoritária no mapa político nacional. Possuem 212 prefeituras, contra 74 que serão governadas pela direita.

"O povo da Venezuela disse ao mundo que a revolução bolivariana continua agora com mais força", disse Maduro que prometeu dar continuidade às medidas econômicas implementadas nas últimas semanas: "Esta semana vamos aprofundar a ofensiva econômicas para proteger a classe média".

Até a publicação desta matéria faltavam 51 prefeituras pendentes dos resultaods eleitorais, mas estas não seria suficientes para evitar que a Revolução Chavista conquiste outra vitória. Com estes resultados, os venezuelanos demonstraram ao mundo inteiro que a Revolução Bolivariana continuará "com mais força que nunca", expressou o presidente Nicolás Maduro, que havia se comprometido a aceitar os resultados proclamados pelo Poder Eleitoral, e pediu para que o povo comemorasse a vitória em paz.

"A paz e a democracia participativa ganharam nos comícios municipais efetuados na Venezuela", afirmou nesta segunda-feira (9) o vice-presidente do Executivo, Jorge Arreaza, em sua rede social.

As eleições terminaram com duas mortes de militantes chavistas ocorridas no estado Aragua, no centro do país. O governador dessa província, Tarek El Aissami, revelou as identidades de ambos (Ricardo Benítez, de 26 anos e Bárbara Aguirre, de 19 anos), mas não deu detalhes das circunstâncias das mortes. O ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez Torres, informou 141 delitos eleitorais, uma percentagem ínfimo quando se lhe compara com as mais de 19 milhões de pessoas autorizadas para votar.


Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina e de agências de notícias