Inácio Arruda registra retomada dos trabalhos do Parlasul 

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) comemorou, nesta quarta-feira (4), a retomada dos trabalhos do Parlamento do Mercosul. O Parlasul realizou esta semana, em Montevidéu, sua primeira sessão deliberativa dos últimos três anos. Inácio acredita que a retomada dos trabalhos dará mais velocidade aos empreendimentos na América do Sul que, além de enriquecer a região, vão tornar o bloco mais democrático. 

O senador, um dos representantes do Brasil no Parlasul, pediu que o Senado dê um respaldo maior à participação da representação brasileira, buscando reforçar a atividade que se desenvolve no Parlamento do Mercosul.

Leia também:
Parlasul adia eleições diretas de parlamentares para 2020

“Portanto, é a nossa responsabilidade, é o nosso dever, contribuir para a manutenção de instrumentos que reforcem a integração da América do Sul”, finalizou Inácio, destacando a importância de o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que foi eleito vice-presidente do Parlasul, buscar com os demais países membros a integração não somente comercial, mas também artística, cultural e científica.

Para o parlamentar, “interessa muito ao Brasil alcançar o Pacífico, assim como interessa ao Peru, Chile, Equador, Colômbia, Bolívia, Argentina, Uruguai, Paraguai alcançar o Atlântico, poder fazer essa ação de conhecimento mútuo em todas as áreas, seja na circulação das pessoas, das mercadorias, da arte, da cultura, da ciência. Isso tem também um peso expressivo, porque se trata de unir um bloco que não seja uma união meramente comercial”.

“Que não seja um bloco apenas formado para explorar as riquezas, para ganhos fáceis, para rentistas, mas que seja um bloco capaz de atender o sentimento maior da nossa população que é a melhoria ampla da qualidade de vida. Cito exemplos assim para nós entendermos o papel significativo desse bloco”, afirmou o senador.

Durante os trabalhos, o senador Inácio protestou contra a espionagem realizada pelo governo dos Estados Unidos no Brasil e vários outros países. Também repudiou a pressão realizada pelo governo Obama sobre países europeus para impedir o pouso do avião em que estava o presidente da Bolívia, Evo Morales, em julho último.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda