Capital do Equador recebe jovens para 18º Festival Mundial

A capital do Equador respira ares mais juvenis nesta quinta-feira (5), depois da chegada dos primeiros delegados ao 18º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, previsto para iniciar no próximo sábado (7). Segundo confirmou a coordenadora do Comitê Nacional Preparatório do evento, Luisa Pazmiño, "entre os primeiros em chegar a terras equatorianas estão os representantes da Argentina, Quênia, Namíbia e Chile".
 

Ela disse à Prensa Latina que ainda hoje "está prevista a chegada da delegação cubana, uma das mais numerosas, depois da anfitriã equatoriana".

Os organizadores do encontro juvenil se reunirão em Quito entre 7 e 13 de dezembro. Cerca de 10 mil jovens, nacionais e estrangeiros, debaterão temas de atualidade como a paz na Colômbia, a situação dos estudantes no Chile e o processo da Revolução Cidadã no Equador.

Como é habitual no festival, que começou em 1947 na antiga Checoslováquia, se organizará o Tribunal Anti-imperialista para denunciar as mazelas do imperialismo. Também há uma agenda cultural e esportiva especial.

Luiza adiantou que no ato inaugural que se celebrará no Parque Bicentenário, em Quito, participarão o prefeito da cidade, Augusto Barreira, e a presidenta da Assembleia Nacional, Gabriela Rivadeneira. Ela não descartou a presença do presidente Rafael Correa e e de outros membros de seu gabinete.

Na opinião de Pazmiño, "a eleição do Equador como sede deste evento internacional é uma forma de reconhecer que o país andino é considerado uma nação anti-imperialista e progressista, onde há quase sete anos se leva a cabo grandes transformações sociais da Revolução Cidadã".

A 18ª edição do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes será dedicada ao líder da Revolução Liberal equatoriana, Eloy Alfaro, ao ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, e ao independentista ganês Kwane Nhkrumah.

Será a quarta vez que América Latina é de sede do encontro juvenil, após os outros dois encontros celebrados em Cuba (1978 e 1997) e na Venezuela em 2005.

Fonte: Prensa Latina