Recuperada, Cristina Kirchner anuncia mudanças no gabinete

Cristina Kirchner decidiu nesta segunda-feira (18) realizar mudanças no gabinete de ministros do governo argentino. A medida acontece após a presidente reincorporar-se à atividade oficial depois de 40 dias de repouso em função de uma neurocirurgia. 

Cristina Kirchner

A dirigente nomeou o governador de El Chaco, Jorge Capitanich, como novo chefe de gabinete, em substituição de Juan Manuel Abal Medina, e Axel Kicillof como novo ministro da Economia, em substituição de Hernán Lorenzino, anunciou o porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro. A mudança da cúpula, considerada peça-chave do governo, dá sinais de uma reforma no plano de governo de Cristina.

Segundo informações da Agência EFE, Lorenzino será proposto como novo embaixador argentino perante a União Europeia e comandará uma unidade executiva de reestruturação de dívida, que será criada no âmbito do Ministério da Economia. Além disso, Cristina substituiu Norberto Jaouhar à frente do Ministério da Agricultura, que agora será liderado por Carlos Casamiquela, atual presidente do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina.

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Além disso, a presidente nomeou Carlos Fábrega, atual presidente do estatal Banco de La Nación, como novo titular do Banco Central argentino, em substituição de Merces Marcó del Pont. Em substituição de Fábrega foi designado Juan Ignacio Forlon, atual presidente de Nación Seguros.

Segundo informou o porta-voz presidencial em seu breve discurso perante a imprensa, todos os funcionários designados prestarão juramento na próxima quarta-feira (20).

Recuperação

Cristina Kirchner emitiu um comunicado público, por meio do qual agradece "a todos que se preocuparam" por sua saúde, particularmente aqueles que a ajudaram durante sua doença. A mensagem foi gravada pela filha da presidenta. Florencia compartilhou o vídeo nas redes sociais oficiais de sua mãe com o título: "Oi, como vão?".

A mandatária agradece "aos milhares de argentinos que se preocuparam, rezaram e que pediram", bem como aos "milhares de cidadãos de outros países que enviaram suas mensagens através do Twitter e do Facebook" e também "aos chefes de Estado estrangeiros".

"A verdade é que foi um momento difícil, mas estamos aqui, trabalhando, à frente, colocando toda a nossa vontade e agradecendo uma vez mais a todos", concluiu Cristina.

*Alterado às 10h20

Da redação do Vermelho,
Com informações do Opera Mundi e da Prensa Latina