Greve geral é deliberada pelos policiais civis do Espírito Santo

 Os policiais civis esperavam retorno da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) que acordou em apresentar projeto de modernização da Polícia Civil até o dia 22 de outubro, prazo que não foi cumprido pela secretaria. Diante do descumprimento do cronograma acordado, e após reunião desfavorável aos interesses dos policiais civis com a Seger, foi convocada uma assembleia para decidir os rumos da movimentação da categoria.

As negociações de modernização da Polícia Civil têm como principais questões a recomposição salarial com incorporação de escalas especiais e diminuição da tabela de referências, a unificação dos cargos de agente e investigador de Polícia Civil e reestruturação da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC).

Na assembleia, que contou com a presença de mais de 300 policiais, foram apresentadas três propostas de estratégias a serem adotadas pela categoria para votação. Demonstrando enorme indignação e revolta com a demora das negociações e falta de respeito do governo, os policiais civis decidiram, em sua maioria, pela greve geral imediata, cumprindo apenas as formalidades legais referentes à lei de greve.

Após a assembleia e munidos com cartazes, apitos e um caixão, os policiais civis saíram em passeata pela Avenida Nossa Senhora da Penha, seguidos por um carro de som, e caminharam até o Centro de Vitória, com destino à Seger. Em frente à secretaria houve protesto contra a demora da apresentação de proposta para a modernização da PCES e foi incendiado o caixão.

A diretoria do Sindipol-ES, juntamente com demais entidades representantes da categoria, agradece aos policias civis pela presença maciça na assembleia e conclama os demais policias para engrossar o movimento grevista. Solicita também que acompanhem nosso site para maiores informações sobre o movimento e para mais instruções legais acerca da greve geral deflagrada.

Informações do site do SINDIPOL-ES