Terremoto no Paquistão: 400 mortos e 100 mil atingidos

O chefe do governo do território, Abdul Malik Baloch, confirmou que o distrito de Awaran, onde ainda continuam os trabalhos de resgate, foi o mais afetado, com dois terços das perdas humanas e materiais.

As operações de socorro acontecem sob condições muito difíceis devido ao estado que as estradas ficaram e ao assédio de bandidos armados que atacam as equipes de resgate, indicou.

Ontem, a explosão de uma bomba improvisada matou dois oficiais e feriu outro quando distribuíam barracas, alimentos e outros materiais aos atingidos na localidade de Mashkay, em Awaran.

Estes foram os primeiros militares que morrem enquanto realizavam tarefas desse tipo, mas antes tinham sido registrados vários ataques a equipes de socorro, que também incluem pessoal médico e grupos de ajuda humanitária.

Nos dias 26 e 27 de setembro, os rebeldes inclusive dispararam foguetes contra dois helicópteros que levavam produtos básicos aos afetados pelo terremoto. Em um deles estava o chefe da Autoridade Nacional de Manejo de Desastres, major-general Mohammed Saeed Aleem.

No Beluquistão opera uma guerrilha que exige do governo autonomia política e maior participação nos benefícios dos recursos da região, rica em minerais, petróleo e gás.

A província cobre quase 45% da superfície do Paquistão, mas é a menos povoada e desenvolvida.

Fonte: Prensa Latina