Evaldo Lima enaltece discurso de Dilma em assembleia da ONU

Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira (25/09), o vereador Evaldo Lima (PCdoB) enalteceu o discurso da presidente Dilma Rousseff, durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que tratou, entre outros temas, das denúncias de espionagem americana. De acordo com o parlamentar, que destacou a postura da chefe do Executivo Federal, o povo brasileiro se sentiu representado durante a fala.

“Nos sentimos representados pelo discurso. A presidenta, em seu pronunciamento, condenou duramente qualquer tipo de espionagem, ressaltou a necessidade que os países respeitem a soberania de diferentes estados e falou que o Brasil será preparado a fim de se proteger de novas tentativas de espionagem cibernética. A presidente fez um discurso contundente em favor da soberania, da auto determinação dos povos”.

O vereador salientou também que Dilma, durante a explanação na ONU, “ressaltou os enormes avanços que aconteceram no Brasil, principalmente nos últimos dez anos, citando as conquistas sociais que tiraram milhões da pobreza absoluta. Dilma também citou que o combate a fome é uma obrigação de todos os países, motivo pelo qual a experiência brasileira merece ser levada em conta”.

Esse destacou que a Chefe do Executivo não se furtou de abordar a questão da Palestina, no que tange ao histórico confronto com Israel e que recusou a viajar para os Estados Unidos, no próximo dia 4, como forma de retaliação a esse episódio de espionagem. E finalizou o tema afirmando que “nesse momento delicado do relacionamento internacional é absolutamente legítimo e necessário que o Brasil se coloque como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Para concluir seu pronunciamento, Evaldo assegurou que “algumas personagens que foram identificadas como expoentes do terrorismo foram criaturas forjadas pelo império americano” e citou Osama Bin Laden, que foi financiado pelos Estados Unidos e Saddam Hussein como exemplos. “A guerra feito ao Iraque e Afeganistão foi fora da lei porque ocorreram sem autorização da ONU com o falso argumento de que o Iraque tinha armas de destruição em massa. Me recuso a viver em um mundo determinado pela Pax Americana”.

Fonte: Câmara de Fortaleza