Presidentes cobram resoluções para América Latina na ONU

A 68ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece em Nova York, conta com a ampla participação da América Latina, com intervenções previstas para os presidentes da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Paraguai e Uruguai.

Presidentes cobram resoluções para América Latina na ONU

A mandatária argentina, Cristina Kirchner, disse em sua reunião bilateral com a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, que “não podemos viver em um mundo onde tudo dependa do que resolvam as pessoas”. Horas antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, Cristina falou sobre a necessidade de democratizar as organizações internacionais, especialmente o Conselho de Segurança, presidido temporariamente por ela. 

Dilma pronunciou seu discurso na manhã desta terça-feira (24), dando continuidade a tradição que outorga ao Brasil o turno de iniciar o debate geral, por ser o primeiro a subscrever a Carta da ONU. A mandatária do Brasil denunciou a violação da soberania de seu país pela espionagem norte-americana e afirmou tratar-se de “uma afronta” e “uma falta de respeito” que não pode ser justificada pela “luta contra o terrorismo”.

A presença latino-americana na primeira das sete jornadas do debate de alto nível da Assembleia Geral se completa com os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; do Paraguai, Horacio Cartes; da Costa Rica, Laura Chichilla; e do Uruguai, José Mujica.

Questões colombianas

Na tarde desta segunda-feira (23), o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma carta de protesto pelas pretensões expansionistas da Nicarágua no mar do Caribe. Segundo informações da agência EFE, o documento foi firmado pelos presidentes do Panamá, Ricardo Martinelli, e da Costa Rica, Laura Chichilla. Durante a sua exposição na Assembleia Geral, o chefe de Estado deve atualizar a comunidade internacional sobre o andamento do processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Denúncia sobre contaminação na Amazônia

Em um evento na sede da ONU, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, denunciou a empresa petroleira norte-americana Chevron, que deixou o equivalente a mais de 17 mil barris de petróleo e produtos tóxicos na selva amazônica. Além disso, ele mostrou o resultado de estudos que apontam que a empresa queimou 235 bilhões de metros cúbicos de gás e derramou 16,8 milhões de galões de óleo no ecossistema.

Da redação do Vermelho
Com informações da Prensa Latina