Dilma: Viver sem Limites garante autonomia a deficientes

A presidenta Dilma Rousseff deu detalhes, no programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (23), do programa Viver sem Limites, que vai investir R$ 7,6 bilhões até o ano que vem para ampliar o acesso das pessoas com deficiência à escola, à saúde, à casa própria e a equipamentos que melhoram o dia a dia, dando a essas pessoas mais qualidade de vida.

“Com esse programa, estamos garantindo direitos, autonomia e, principalmente, oportunidade às pessoas com algum tipo de deficiência para que elas possam viver com mais liberdade e mais dignidade (…) São ações em todas as áreas e vão ajudar as pessoas com deficiência a superar barreiras, a ter mais autonomia e a conquistar uma vida sem limites”, afirmou.

Segundo a presidenta, desde janeiro de 2012, o governo federal já contratou a construção de 630 mil casas adaptáveis para as pessoas com deficiência com renda de até R$ 1, 6 mil por mês dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. As casas vêm com portas mais largas, banheiros mais espaçosos e com um kit, que depende da necessidade da pessoa.

“Se, por exemplo, o morador for deficiente auditivo, a construtora tem de instalar campainhas luminosas para substituir a campainha sonora. Se for um deficiente visual, nós colocamos sinalização Braille nos interruptores. A nossa casa é o nosso aconchego, e as pessoas com deficiência também têm, como todo mundo, o direito a ter uma casa boa”, defende.

No acesso ao ensino, Dilma lembra que, até 2014, serão entregues 2,6 mil ônibus adaptados para o transporte escolar. Além de um investimento de R$ 235 milhões para 26 mil escolas de todo o país se tornem mais acessíveis às pessoas com deficiência. O governo federal repassa o dinheiro diretamente para os estabelecimentos de ensino fazerem as obras.

“O governo federal repassa recursos do Fundeb, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, diretamente para as escolas patrocinadas pelas Apaes, porque reconhecemos a importância do trabalho e da dedicação das Apaes para as pessoas com deficiência”.

Fonte: Blog do Planalto