Política cultural baiana é apresentada em reunião na Assembleia

Entendida como cultura cidadã, as diretrizes da pasta se norteiam sobre quatro aspectos: territorialização; institucionalidade e organização; economia e sustentabilidade; e transversalidade. Para Rubim, a visão de cultura que vai além do patrimônio e arte, chegando ao modo de vida e valores, foi criado pela Unesco, em 2003.

O seu caráter itinerante, que busca interiorizar as ações, se mostrou um dos pontos positivos da secretaria. Rubim falou das caravanas culturais realizadas pela pasta na Chapada, Oeste e Sul da Bahia. O Semiárido será a próxima região contemplada.

Durante a reunião, Albino Rubim destacou ainda o pioneirismo da Bahia na criação da Rede de Formação e Cultura, além da reforma do MAM (Museu de Arte Moderna) e a licitação para a renovação do Teatro Castro Alves.

Rubim observou que o Legislativo estadual tem muito a contribuir com a nova política da Secult, com a aprovação de três projetos de lei que serão encaminhados à Casa até o final do ano: o que cria o Fundo Estadual de Cultura – principal mecanismo de manutenção do setor -, o que estabelece o Plano Estadual de Cultura e o do Plano Estadual do Livro Leitura.

Eventos 2014

Outro destaque da política da Secult é a sua transversalidade, em que são firmados diálogos com outros setores, a exemplo da educação, turismo, segurança, trabalho, Justiça, Infraestrutura e Planejamento, é o que afirma o secretário, que ressaltou ainda o Encontro das Culturas Negras, com a participação de países como Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.

Na ocasião, Rubim ressaltou a importância da realização da 5ª Conferência Estadual de Cultura, nos dias 12 e 13 de outubro, e da 3ª Conferência Nacional de Cultura, de 26 a 29 de novembro. A novidade para a Conferência Estadual é a aproximação dos Conselhos de Cultura e o de Educação, inclusive com a mudança na composição de seus colegiados. Para 2014, ele adiantou que serão realizados três grandes eventos. O 3º Fórum do Pensamento Crítico, o Fórum dos 50 Anos do Golpe Militar no Brasil, e a 3ª Bienal da Bahia.

Anfitrião da exposição, Álvaro Gomes elogiou o trabalho de Rubim, destacando que a ampliação do conceito de cultura permite à Secult a prática de uma política de inclusão social, democrática e de transformações na Bahia, valorizando as mais diversas práticas culturais de todo o Estado.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro
Com informações da Ascom Álvaro Gomes