UNE faz blitz pela aprovação dos royalties para educação 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) continua nesta quarta-feira (14) a sua blitz na Câmara para pressionar os parlamentares pela aprovação do projeto que destina os royalties do petróleo e o fundo social do Pré-sal para a educação. Cerca de 100 estudantes fazem corpo a corpo com os parlamentares e vão acompanhar a votação.

UNE faz blitz pela aprovação dos royalties para educação - Agência Câmara

Na tarde da terça-feira (13), mais de 300 estudantes, professores, representantes de entidades do movimento educacional e de centrais sindicais realizaram um ato público no entrada do Anexo 2 da Câmara.

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Parlamentares de diferentes partidos estiveram presentes no ato e se comprometeram a acelerar a votação do projeto. Após o ato na Câmara, os estudantes sairam pelos corredores da Casa em uma blitz com objetivo de parar os deputados, conversar e convencê-los da importância de que a votação do projeto dos royalties e do pré-sal para a educação seja realizada ainda nesta quarta-feira.

Munidos de um texto e materiais explicativos, os estudantes mostravam porque defendem a aprovação do projeto do deputado André Figueiredo (PDT-CE) e são contrários à proposta do governo, que destina menos recursos para a educação. Muitos parlamentares foram convencidos e demostraram apoio.

André Figueiredo, relator do projeto de lei que destina royalties do petróleo para a educação e a saúde, modificou o texto original do Governo, que previa que apenas 50% da renda do Fundo Social do Pré-sal (que recebe os recursos provenientes do comércio do petróleo no Pré-sal) e entregaria ao setor de educação 25 bilhões de reais em 10 anos.

A proposta do deputado destina metade dos recursos, e não apenas da renda do fundo social para a educação, o que representa um montante de cerca de 300 bilhões de reais distribuídos ao longo de dez anos para a educação.

Na terça-feira houve também manifestações em defesa da educação em diversas capitais com as bandeiras dos royalties, 50% do fundo social do Pré-sal e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação.

Em Recife (PE), os estudantes fizeram protesto em frente a Assembleia Legislativa e reivindicaram a criação do Plano Estadual de Assistência Estudantil (PEAES), destacando o passe-livre estudantil.

No Rio de Janeiro (RJ), a manifestação foi em solidariedade à ocupação da universidade Gama Filho, que já completou um mês. A UNE defende uma regulamentação do ensino privado e apoia o Fora Galileo!, grupo mantenedor da instituição.

Em São Paulo (SP), os estudantes pularam as catracas da Uninove/Vergueiro e estenderam faixas e cartazes no saguão da universidade protestando contra o aumento nas mensalidades e falta de qualidade e infraestrutura.

Em Cuiabá (MT), os estudantes marcharam pelas ruas em defesa de mais investimentos para a educação.

Nas redes sociais, a UNE promoveu um “tuitaço”, às 16 horas, para mobilizar os estudantes com objetivo de pressionar os deputados pela aprovação do projeto do petróleo para a educação. Hoje, haverá novo “tuitaço” nas redes.

Da Redação em Brasília
Com informações da UNE