Associação de produtores divulga nota em apoio a Sepror
A Associação de Produtores Rurais Vida Verde divulgou, na tarde de hoje (9), nota intitulada "A quem a Sepror incomoda?", na qual avalia a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE-AM) contra o órgão e reconhece "o esforço que a equipe da Sepror, coordenada pelo deputado Eron Bezerra, tem feito para melhorar a vida dos trabalhadores rurais e urbanos". Confira:
Publicado 09/07/2013 19:11 | Editado 04/03/2020 16:11

A QUEM A SEPROR INCOMODA?
1. O jornal A Crítica repercutiu a ação que uma promotora de justiça move contra um termo de parceria celebrado entre a Sepror e a Oscip IDPT, em 2008, visando a recuperação de ramais para escoar a produção. O jornal e a promotora tem o direito de emitirem suas opiniões. É do estado de direito democrático. Mas entre a versão e o fato há uma grande diferença.
2. Fatos, aliás, que a direção da Sepror já demonstrou, no mesmo veículo, com documentos e registros fotográficos, estarem não apenas dentro da mais absoluta legalidade como representaram uma grande economia para o erário público. Poderíamos dar o assunto por encerrado.
3. Mas conhecemos o esforço e a dedicação que a equipe da Sepror, coordenada pelo Deputado Eron Bezerra, tem feito para melhorar a vida dos trabalhadores rurais e urbanos, e por isso resolvemos também emitir a nossa opinião, como pessoas que são diretamente beneficiadas pelas ações do Sistema Sepror.
Por que foi feito o termo de parceria?
1. O termo de parceria com uma OSCIP possibilita a redução de preço no serviço, na medida em que não está presente o lucro normal de qualquer empresa, além de encargos e itens próprios na composição da planilha de custos de qualquer obra. Eis porque os preços da Sepror são muito menores do que os praticados no mercado;
2.Por isso mesmo o termo foi devidamente respaldado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), quando consultada sobre o fato, pois representava economicidade e legalidade;
3.A meta previa a execução de 109 km de simples recuperação de vicinais (sem asfalto), a um custo de 2,2 milhões de reais. Pelos meios convencionais esse mesmo serviço custaria 5,450 milhões de reais, deixando mais evidente ainda a vantagem para o erário público do termo de parceria;
4. Mas a Sepror fez mais. Fez 39 km de asfalto nos ramais do “pau rosa” (Manaus) e do “laranjal” (Manacapuru), que hoje custariam aos cofres públicos, em valores de mercado, nada menos do que 30 milhões de reais!
5. Por essa razão, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), após a devida inspeção técnica nos referidos ramais, aprovou a prestação de contas da Sepror, relativo ao exercício de 2008, sem qualquer ressalva ou referência ao serviço ora questionado pela promotora.
6. É a primeira vez que se vê alguém ser questionado por ter reduzido preço e não aumentado.
Associação de Produtores Rurais Vida Verde