Metroviários aceitam proposta patronal

A proposta da Companhia do Metropolitano foi apresentada na tarde de segunda, em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Na semana passada, o Metrô tinha oferecido reajuste de 6,42%. Nesta segunda, além do aumento de 8%, o Metrô se comprometeu ainda a pagar uma 13ª cota do vale-alimentação e apresentar, dentro de 120 dias, um estudo sobre a progressão de carreiras.

Outras conquistas foram: reajuste de 11,51% para o vale-refeição, ficando em R$ 25,65, ao dia (R$ 615,60 por mês); reajuste de 13,62% para o vale-alimentação, aumentando de R$ 218,00 para R$ 247,69; reajuste de 50% no auxílio-creche, que ficará em R$ 532,83.

Sobre a regularização das situações pendentes, a empresa deverá analisar uma lista de pendências que será apresentada pelo sindicato da categoria, até 15 de junho. O Metrô também assumiu a responsabilidade de apresentar ao Sindicato – até o dia 22 de junho – a relação dos salários, nomes e datas de admissão dos trabalhadores atingidos pela Equiparação Salarial a ser feita.

Com relação à jornada de Trabalho, a empresa se comprometeu a discutir o assunto com os trabalhadores, com a participação do Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego, mantendo as cláusulas já existentes no Acordo Coletivo sobre o assunto.

Trens

Os ferroviários da CPTM, das linhas 8-Diamante (Julio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajau), 11-Coral (Luz-Guaianazes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) decidiram manter o funcionamento do serviço, em assembleia na segunda (3).

Uma nova audiência de conciliação está marcada para às 15h30 desta terça-feira (4), no TRT. Em seguida, vão realizar uma assembleia às 19h na estação da Luz para decidir se haverá ou não greve a partir de quarta-feira (5).

Os trabalhadores das linhas 11 e 12 da CPTM são representados pelo Sindicato da Central do Brasil, que apresentou contraproposta de reajuste de 6,77% para reposição da inflação medida pelo INPC, do IBGE, e mais 5% a título de produtividade, segundo o secretário-geral da entidade, José Floriano de Araújo Júnior.

Já o pessoal que atua nas linhas 8 e 9 são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana. "A categoria rejeitou o acordo e em compensação fez uma série de contrapropostas que serão levadas ao TRT. Esperamos que a CPTM apareça e negocie", disse o assessor do sindicato, Rogério Centofanti.

Outros dois sindicatos dos ferroviários já entraram em acordo com a empresa: o Sindicato dos Engenheiros Ferroviários em São Paulo e o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que aceitaram o reajuste salarial de 6,97% e a implantação do plano de cargos, carreiras e salários.

com G1