Lideranças estudantis pedem educação gratuita na América Latina

Dirigentes da Organização Continental Latino-americana e Caribenha de Estudantes (Oclae) debaterão os detalhes de um plano contra a mercantilização da educação, durante a reunião que começou na terça-feira (23) em Manágua, na Nicarágua.

Segundo os organizadores o motivo do encontro é debater e aprovar uma proposta de campanha regional sob o lema “A educação não é mercadoria” para apresenta-la na cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), programada para o próximo ano em Cuba. 

O membro do executivo da Oclae, Mateus Fiorentini, explicou que no encontro delinearão “uma jornada continental de luta dos estudantes como as realizadas Chile, Colômbia e em outros países, em defesa da educação pública , gratuita e de qualidade”.

A Oclae, integrada por quase 100 milhões de jovens reunidos em 36 organizadores da América Latina e o Caribe, fundada em 1966 focada em lutar contra as ditaduras no continente. “Hoje somos um movimento estudantil que é protagonista das mudanças conquistadas”, considerou.

Fiorentini falou sobre o fortalecimento do processo integrador na região com mecanismos como a União das nações Sul-americanas (Unasul), Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Celac.

“Nesta conjuntura a Oclae vem trabalhando e pretende gerar um debate amplo no movimento estudantil para definir nossa plataforma para criar um espaço latino-americano e caribenho de educação”, disse.

Representantes de várias organizações estudantis de 13 países participarão do encontro, que ocorrerá até o próximo dia 25 na capital nicaraguense.

Fonte: Prensa Latina