Obama promove projeto de controle de armas

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viaja nesta segunda-feira (8) à cidade de Hartford, em Connecticut, para trazer questão da promoção do projeto federal de lei para o controle das armas de fogo no país.

Obama, que defende a compatibilidade entre um maior controle dos armamentos e o direito constitucional a possui-los, insiste com os parlamentares do Congresso que votem a favor da emenda a favor da pesquisa de antecedentes a todas as transações de armas.

Esta medida aparece inclusa na proposta de lei apresentada pelos democratas, a qual o Senado debaterá no decorrer desta semana.

Em entrevistas para a Fox News Sunday, da emissora de TV Fox e para o This Week, da ABC, o assessor presidencial Dan Pfeiffer afirmou domingo (7) que mais de 90% dos estadunidenses respaldam a iniciativa de Obama para aumentar o controle, pelo que convidou os republicanos a "embarcar" na questão para conseguir medidas de sentido comum.

Segundo o mesmo programa da Fox o ex-representante Asa Hutchinson, republicano de Arcansas, e atual diretor da Associação Nacional do Rifle (NRA), o ideal para proteger os professores e estudantes nas escolas seria dotar as escolas de guardas armados.

No entanto, Pfeiffer criticou esta sugestão da NRA, que está apoiada por muitos republicanos, com o argumento de que mais armas só piorarão a situação.

O debate nacional sobre o controle de armas atingiu o nível mais alto em seguida ao massacre ocorrido em 14 de dezembro passado em uma escola primária de Newtown, Connecticut, onde foram assassinadas 20 crianças e seis adultos.

"A extensão do controle de antecedentes não impedirá que siga tendo mortes por causa das balas, mas evitará muitas", tem afirmado o governante democrata.

Por isso, segundo disse recentemente, "o Congresso deveria votar a favor de uma medida que defende a maioria dos cidadãos, não importa o partido que sejam".

Na quarta-feira, Obama visitou Colorado, um estado que segundo o governante "sofreu duas das piores matanças de nossa história, há 14 anos neste mesmo mês, Columbine, e no ano passado em Aurora".

Cerca de 310 milhões de armas de fogo encontram-se em inventários privados dos estadunidenses e cálculos oficiais estimam uma média de 85 mortes diárias por causa de disparos.

Fonte: Prensa Latina